EFEMÉRIDE – Antonín Panenka, ex-jogador de futebol checoslovaco, nasceu em Praga no dia 2 de Dezembro de 1948.
Jogou quase toda a sua carreira no Bohemians Praga, onde se iniciou nos juvenis com nove anos, profissionalizando-se em 1967. A primeira convocação para a Selecção Checoslovaca ocorreu em 1973. A equipa falhou a classificação para o Mundial de 1974, mas conquistou a Taça Europeia das Nações em 1976 sobre a então Campeã do Mundo, a Alemanha Ocidental. A vitória só foi conseguida na marcação de grandes penalidades. Todos os jogadores as concretizaram com êxito, até que o alemão Uli Hoeneß mandou a bola à barra. Cabia a Panenka a responsabilidade de conquistar o título e ele marcou a penalidade tranquilamente, fazendo o guarda-redes voar para um canto enquanto a bola fazia uma lenta parábola vertical em direcção ao meio da baliza. Diz-se desde então que é um penalty “à Panenka”, quando marcado desta forma. Ele já tinha utilizado este estilo numerosas vezes na Checoslováquia. Ao todo, durante a sua carreira, marcou 46 penalties e não falhou nenhum. À medida que se tornou conhecido foi alternando o modo de os marcar, surpreendendo sempre os guarda-redes.
A selecção checoslovaca falhou as eliminatórias para o Mundial de 1978 e Panenka só disputou o seu primeiro e único Mundial em 1982. Panenka, que marcou os dois golos da equipa nesta competição, já estava desde 1981 no futebol austríaco, mais precisamente no Rapid Viena, onde conquistou dois títulos na Liga Austríaca (1982 e 1983). Aquele que talvez tenha sido o maior jogador da extinta Checoslováquia desde Masopust rodaria por outros clubes da Áustria até encerrar a carreira aos 44 anos de idade.
Foi internacional 59 vezes pela selecção checoslovaca tendo marcado 17 golos. É actualmente presidente do “Bohemians Praga”.
Muitos jogadores de renome internacional começaram a marcar os penalties “à Panenka”, mas sem o «êxito de 1000%», como o próprio costumava dizer. Entre os bem conseguidos salientam-se: os de Totti, em Itália; o de Postiga (Portugal) nos quartos de finais dos Europeus de 2004 contra a Inglaterra; o do ucraniano Milevskyi nos Mundiais de 2006 contra a Suíça; o do francês Zidane na final dos Mundiais de 2006 frente ao famoso guarda-redes italiano Buffon; em 2007 o francês Ribery conseguiu marcar um “Panenka” pelo Bayern de Munique contra o Werder Bremen. Quando resulta é bonito, mas quando é falhado merece as críticas unânimes da crítica e dos adeptos. Aliás o golo de Hélder Postiga (2004) foi muito aplaudido, mas acompanhado de críticas dizendo que se devia atirar pelo seguro… Sim, porque Panenka só houve um!
Jogou quase toda a sua carreira no Bohemians Praga, onde se iniciou nos juvenis com nove anos, profissionalizando-se em 1967. A primeira convocação para a Selecção Checoslovaca ocorreu em 1973. A equipa falhou a classificação para o Mundial de 1974, mas conquistou a Taça Europeia das Nações em 1976 sobre a então Campeã do Mundo, a Alemanha Ocidental. A vitória só foi conseguida na marcação de grandes penalidades. Todos os jogadores as concretizaram com êxito, até que o alemão Uli Hoeneß mandou a bola à barra. Cabia a Panenka a responsabilidade de conquistar o título e ele marcou a penalidade tranquilamente, fazendo o guarda-redes voar para um canto enquanto a bola fazia uma lenta parábola vertical em direcção ao meio da baliza. Diz-se desde então que é um penalty “à Panenka”, quando marcado desta forma. Ele já tinha utilizado este estilo numerosas vezes na Checoslováquia. Ao todo, durante a sua carreira, marcou 46 penalties e não falhou nenhum. À medida que se tornou conhecido foi alternando o modo de os marcar, surpreendendo sempre os guarda-redes.
A selecção checoslovaca falhou as eliminatórias para o Mundial de 1978 e Panenka só disputou o seu primeiro e único Mundial em 1982. Panenka, que marcou os dois golos da equipa nesta competição, já estava desde 1981 no futebol austríaco, mais precisamente no Rapid Viena, onde conquistou dois títulos na Liga Austríaca (1982 e 1983). Aquele que talvez tenha sido o maior jogador da extinta Checoslováquia desde Masopust rodaria por outros clubes da Áustria até encerrar a carreira aos 44 anos de idade.
Foi internacional 59 vezes pela selecção checoslovaca tendo marcado 17 golos. É actualmente presidente do “Bohemians Praga”.
Muitos jogadores de renome internacional começaram a marcar os penalties “à Panenka”, mas sem o «êxito de 1000%», como o próprio costumava dizer. Entre os bem conseguidos salientam-se: os de Totti, em Itália; o de Postiga (Portugal) nos quartos de finais dos Europeus de 2004 contra a Inglaterra; o do ucraniano Milevskyi nos Mundiais de 2006 contra a Suíça; o do francês Zidane na final dos Mundiais de 2006 frente ao famoso guarda-redes italiano Buffon; em 2007 o francês Ribery conseguiu marcar um “Panenka” pelo Bayern de Munique contra o Werder Bremen. Quando resulta é bonito, mas quando é falhado merece as críticas unânimes da crítica e dos adeptos. Aliás o golo de Hélder Postiga (2004) foi muito aplaudido, mas acompanhado de críticas dizendo que se devia atirar pelo seguro… Sim, porque Panenka só houve um!
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