EFEMÉRIDE – Buck Jones, de seu verdadeiro nome Charles Frederick Gebhart, actor norte-americano conhecido pelos seus papéis de cowboy em inúmeros westerns desde os tempos do cinema mudo, nasceu em Vincennes, Indiana, no dia 12 de Dezembro de 1891. Morreu em Boston, em 30 de Novembro de 1942.
Buck Jones cresceu na fazenda do pai em Red Rock. Depois de ser mecânico de automóveis, alistou-se na cavalaria do exército em 1906, com documentos adulterados para aumentar a idade. Serviu na fronteira com o México e nas Filipinas, onde foi gravemente ferido numa perna. Como não conseguiu ser piloto de avião, deixou o exército em 1913. Fez uma curta-metragem, trabalhou no circo, treinou cavalos para o governo francês e ensinou equitação na França. Em 1915 conheceu a amazona Odille Osborne, com quem celebrou um casamento que duraria a vida inteira. Já casado, foi piloto de carros de corrida e finalmente chegou a Hollywood em 1917, com o “Ringling Brothers Circus”.
No cinema, começou como artista secundário, até ser contratado pela Fox. Em 1920 foi estrela principal de “The Last Straw”. Nos anos que se seguiram, fez sessenta filmes naquele estúdio. Saiu em 1928 para fundar a sua própria produtora, que faliu com apenas um filme, “O Grande Salto”, que lhe deu um enorme prejuízo.
Abandonou as telas e voltou-se novamente para o circo, mas acabou por desistir. Nessa época começavam a ser produzidos filmes falados e a Columbia Pictures contratou-o. O seu primeiro filme sonoro foi “O Cavaleiro Solitário”. Depois de vinte e nove filmes para a Columbia, Jones e o seu cavalo Silver transferiram-se para a Universal Pictures em 1933. Ali, a sua carreira atingiu o auge, tendo ficado entre os dez cowboys mais populares até 1938. Na Universal, fez vinte e dois filmes e quatro séries, tendo inclusivamente dirigido alguns deles. Jones tinha um talento nato para a comédia e várias vezes os seus filmes o retratavam como um cowboy tímido e ingénuo, o que proporcionava cenas cómicas muito do agrado do público e detestadas pela crítica. No decorrer da carreira, no entanto, Jones transformou-se aos poucos num “durão” implacável característico destas produções.
Por volta de 1938, com a chegada de uma nova geração de cowboys cantores, a sua carreira entrou em franco declínio. Sem contrato, conseguiu apenas meia dúzia de modestos filmes para um estúdio do Poverty Row, distribuídos pela Columbia. Depois de um período sem trabalho, protagonizou o drama “Unmarried” para a Paramount. No ano seguinte, desagradou os seus fãs ao aceitar o papel de um bandido em “A Caravana do Oeste”. Quando tudo indicava que a sua carreira chegara ao fim, a Monogram chamou-o ainda para uma série de filmes.
Em Novembro de 1942, encontrava-se em Boston, quando um grande incêndio no restaurante onde jantava causou várias vítimas fatais. Jones foi retirado com vida, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.
Buck Jones, assim como outros cowboys famosos do cinema, viu as suas aventuras adaptadas à banda desenhada.
Buck Jones cresceu na fazenda do pai em Red Rock. Depois de ser mecânico de automóveis, alistou-se na cavalaria do exército em 1906, com documentos adulterados para aumentar a idade. Serviu na fronteira com o México e nas Filipinas, onde foi gravemente ferido numa perna. Como não conseguiu ser piloto de avião, deixou o exército em 1913. Fez uma curta-metragem, trabalhou no circo, treinou cavalos para o governo francês e ensinou equitação na França. Em 1915 conheceu a amazona Odille Osborne, com quem celebrou um casamento que duraria a vida inteira. Já casado, foi piloto de carros de corrida e finalmente chegou a Hollywood em 1917, com o “Ringling Brothers Circus”.
No cinema, começou como artista secundário, até ser contratado pela Fox. Em 1920 foi estrela principal de “The Last Straw”. Nos anos que se seguiram, fez sessenta filmes naquele estúdio. Saiu em 1928 para fundar a sua própria produtora, que faliu com apenas um filme, “O Grande Salto”, que lhe deu um enorme prejuízo.
Abandonou as telas e voltou-se novamente para o circo, mas acabou por desistir. Nessa época começavam a ser produzidos filmes falados e a Columbia Pictures contratou-o. O seu primeiro filme sonoro foi “O Cavaleiro Solitário”. Depois de vinte e nove filmes para a Columbia, Jones e o seu cavalo Silver transferiram-se para a Universal Pictures em 1933. Ali, a sua carreira atingiu o auge, tendo ficado entre os dez cowboys mais populares até 1938. Na Universal, fez vinte e dois filmes e quatro séries, tendo inclusivamente dirigido alguns deles. Jones tinha um talento nato para a comédia e várias vezes os seus filmes o retratavam como um cowboy tímido e ingénuo, o que proporcionava cenas cómicas muito do agrado do público e detestadas pela crítica. No decorrer da carreira, no entanto, Jones transformou-se aos poucos num “durão” implacável característico destas produções.
Por volta de 1938, com a chegada de uma nova geração de cowboys cantores, a sua carreira entrou em franco declínio. Sem contrato, conseguiu apenas meia dúzia de modestos filmes para um estúdio do Poverty Row, distribuídos pela Columbia. Depois de um período sem trabalho, protagonizou o drama “Unmarried” para a Paramount. No ano seguinte, desagradou os seus fãs ao aceitar o papel de um bandido em “A Caravana do Oeste”. Quando tudo indicava que a sua carreira chegara ao fim, a Monogram chamou-o ainda para uma série de filmes.
Em Novembro de 1942, encontrava-se em Boston, quando um grande incêndio no restaurante onde jantava causou várias vítimas fatais. Jones foi retirado com vida, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.
Buck Jones, assim como outros cowboys famosos do cinema, viu as suas aventuras adaptadas à banda desenhada.
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