EFEMÉRIDE – Luiz Gonzaga do Nascimento, compositor popular brasileiro, conhecido como o “Rei do Baião”, nasceu em Exu, Pernambuco, no dia 13 de Dezembro de 1912. Morreu no Recife em 2 de Agosto de 1989.
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantava acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levando a alegria às festas juninas e aos forrós pé-de-serra, e a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções “Baião” (1946), “Siridó” (1948), “Juazeiro” (1948), “Qui Nem Giló” (1949) e “Baião de Dois” (1950)
O pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertando o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar. Não era ainda sequer adolescente, quando passou a apresentar-se em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando o pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens, mesmo seguindo a carreira musical no sul do Brasil. O género musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática da sua carreira chama-se “Asa Branca” (1947) e foi composta em parceria com um advogado cearense.
Revoltado, após um desentendimento amoroso, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército. A partir dali, durante nove anos, viajou por vários estados brasileiros, como soldado.
Em 1939, saiu do Exército, decidido a dedicar-se à música. No início da carreira, apenas tocava acordeão. O seu repertório era composto basicamente por músicas estrangeiras que tocava, sem sucesso, em programas de caloiros. Em 1941, num programa de Ary Barroso, foi aplaudido finalmente ao executar “Vira e Mexe”, um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso valeu-lhe um contrato com a gravadora “Victor”, com a qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. “Vira e mexe” foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a primeira contratação pela Rádio Nacional. Foi aí que tomou conhecimento com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Assim lhe surgiu a ideia de se apresentar vestido de vaqueiro, figura que o consagrou como artista.
Em 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca “Dança Mariquinha”. No mesmo ano, uma cantora chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino. Luiz Gonzaga, que tinha tido um caso com ela, iniciado provavelmente quando ela já estava grávida, assumiu a paternidade, adoptando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu, aos 76 anos, vítima de paragem cardíaca e respiratória.
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantava acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levando a alegria às festas juninas e aos forrós pé-de-serra, e a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções “Baião” (1946), “Siridó” (1948), “Juazeiro” (1948), “Qui Nem Giló” (1949) e “Baião de Dois” (1950)
O pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertando o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar. Não era ainda sequer adolescente, quando passou a apresentar-se em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando o pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens, mesmo seguindo a carreira musical no sul do Brasil. O género musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática da sua carreira chama-se “Asa Branca” (1947) e foi composta em parceria com um advogado cearense.
Revoltado, após um desentendimento amoroso, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército. A partir dali, durante nove anos, viajou por vários estados brasileiros, como soldado.
Em 1939, saiu do Exército, decidido a dedicar-se à música. No início da carreira, apenas tocava acordeão. O seu repertório era composto basicamente por músicas estrangeiras que tocava, sem sucesso, em programas de caloiros. Em 1941, num programa de Ary Barroso, foi aplaudido finalmente ao executar “Vira e Mexe”, um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso valeu-lhe um contrato com a gravadora “Victor”, com a qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. “Vira e mexe” foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a primeira contratação pela Rádio Nacional. Foi aí que tomou conhecimento com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Assim lhe surgiu a ideia de se apresentar vestido de vaqueiro, figura que o consagrou como artista.
Em 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca “Dança Mariquinha”. No mesmo ano, uma cantora chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino. Luiz Gonzaga, que tinha tido um caso com ela, iniciado provavelmente quando ela já estava grávida, assumiu a paternidade, adoptando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu, aos 76 anos, vítima de paragem cardíaca e respiratória.
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