EFEMÉRIDE – Ding Ling, de seu verdadeiro nome Jiǎng Bīngzhī, escritora chinesa, morreu em Pequim no dia 4 de Março de 1986. Nascera no cantão de Linli, em 12 de Outubro de 1904. As suas obras mais famosas são as novelas “O Diário íntimo de Sofia” e “O sol brilha sobre o rio Sangkan”.
Foi membro da “Liga de Escritores de Esquerda” e, desde 1933, do Partido Comunista Chinês. Em muitas das suas obras abordou a problemática da situação da Mulher na sociedade chinesa.
Pertencente a uma família de intelectuais, perdeu o pai aos quatro anos. A mãe mudou-se com ela para Changde, onde Jiǎng prosseguiu os estudos elementares.
O seu interesse pela literatura, tanto chinesa como ocidental, foi evidente desde a infância. Escreveu as primeiras novelas e poemas, que foram publicados pelo jornal Xiangjiang, com a idade de dezasseis anos.
Frequentou uma escola de raparigas em Xangai, solicitando depois a sua inscrição na Universidade de Pequim (1924), o que lhe foi recusado. Apesar de tudo, conseguiu assistir aos cursos nos três anos seguintes. Por esta época começou igualmente a sua carreira literária, entusiasmada pelo sucesso obtido junto do público com o “Diário intimo de Sofia” (1927).
Em 1931 perdeu o marido, preso e executado por ser comunista. Dois anos mais tarde, também ela foi condenada a dois anos de detenção, convertidos posteriormente em prisão domiciliária.
Em 1936 conseguiu fugir, indo directamente para Yan'an, onde os comunistas se tinham refugiado depois da Longa Marcha. Foi acolhida de braços abertos.
Em 1949, quando da fundação de República Popular da China, foram-lhe atribuídas pelo governo diversas funções oficiais, relacionadas com as artes, a literatura, a cultura e a educação.
Em 1951 foi-lhe concedido o Prémio Estaline e, em 1953, tornou-se vice-presidente da Federação de Escritores. Foi criticada, no entanto, por não respeitar as directivas sobre a política cultural do Partido. Começando por ser críticas internas, as acusações tornaram-se oficiais a partir de 1955.
Recusando fazer a sua “autocrítica”, foi enviada em 1958 para uma quinta do Estado na Manchúria, junto da fronteira sino-soviética, e depois encarcerada nos arredores de Pequim de 1970 até 1975. Seguidamente, foi colocada numa vila de montanha na província de Shaanxi.
No seguimento da derrota dos maoistas radicais (o “Bando dos Quatro” foi afastado do poder em 1978), o governo reabilitou-a voltando a nomeá-la vice-presidente da Federação dos Escritores Chineses. Em 1980 foi nomeada igualmente vice-presidente da secção chinesa do “PEN clube”, que acabara de ser criada. Efectuou então as suas primeiras vistas ao estrangeiro, tendo estado nos Estados Unidos em 1981 e em França em 1983.
Foi membro da “Liga de Escritores de Esquerda” e, desde 1933, do Partido Comunista Chinês. Em muitas das suas obras abordou a problemática da situação da Mulher na sociedade chinesa.
Pertencente a uma família de intelectuais, perdeu o pai aos quatro anos. A mãe mudou-se com ela para Changde, onde Jiǎng prosseguiu os estudos elementares.
O seu interesse pela literatura, tanto chinesa como ocidental, foi evidente desde a infância. Escreveu as primeiras novelas e poemas, que foram publicados pelo jornal Xiangjiang, com a idade de dezasseis anos.
Frequentou uma escola de raparigas em Xangai, solicitando depois a sua inscrição na Universidade de Pequim (1924), o que lhe foi recusado. Apesar de tudo, conseguiu assistir aos cursos nos três anos seguintes. Por esta época começou igualmente a sua carreira literária, entusiasmada pelo sucesso obtido junto do público com o “Diário intimo de Sofia” (1927).
Em 1931 perdeu o marido, preso e executado por ser comunista. Dois anos mais tarde, também ela foi condenada a dois anos de detenção, convertidos posteriormente em prisão domiciliária.
Em 1936 conseguiu fugir, indo directamente para Yan'an, onde os comunistas se tinham refugiado depois da Longa Marcha. Foi acolhida de braços abertos.
Em 1949, quando da fundação de República Popular da China, foram-lhe atribuídas pelo governo diversas funções oficiais, relacionadas com as artes, a literatura, a cultura e a educação.
Em 1951 foi-lhe concedido o Prémio Estaline e, em 1953, tornou-se vice-presidente da Federação de Escritores. Foi criticada, no entanto, por não respeitar as directivas sobre a política cultural do Partido. Começando por ser críticas internas, as acusações tornaram-se oficiais a partir de 1955.
Recusando fazer a sua “autocrítica”, foi enviada em 1958 para uma quinta do Estado na Manchúria, junto da fronteira sino-soviética, e depois encarcerada nos arredores de Pequim de 1970 até 1975. Seguidamente, foi colocada numa vila de montanha na província de Shaanxi.
No seguimento da derrota dos maoistas radicais (o “Bando dos Quatro” foi afastado do poder em 1978), o governo reabilitou-a voltando a nomeá-la vice-presidente da Federação dos Escritores Chineses. Em 1980 foi nomeada igualmente vice-presidente da secção chinesa do “PEN clube”, que acabara de ser criada. Efectuou então as suas primeiras vistas ao estrangeiro, tendo estado nos Estados Unidos em 1981 e em França em 1983.
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