EFEMÉRIDE – Maria Manuela Conceição Carvalho Margarido, poetisa São-tomense, morreu em Lisboa no dia 10 de Março de 2007. Nascera na roça Olímpia, Ilha do Príncipe, em 1925.
Manuela Margarido abraçou, muito jovem, a causa do combate anti-colonialista, que a partir da década de 1950 se afirmou em África, pugnando pela independência do arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Em 1953 levantou a voz contra o massacre de Batepá. Denunciou com a sua poesia a repressão colonialista e a miséria em que viviam os São-tomenses nas roças do café e do cacau.
Estudou ciências religiosas, sociologia, etnologia e cinema, na Sorbonne, em Paris, onde esteve exilada.
Depois da independência, foi embaixadora do seu país em Bruxelas e junto de várias organizações internacionais.
Em Lisboa, onde viveu, Manuela Margarido empenhou-se na divulgação da cultura do seu país, sendo considerada, a par de Alda Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro, um dos principais nomes da poesia de São Tomé e Príncipe.
Entre outras funções que desempenhou, foi membro do Conselho Consultivo da revista “Atalaia” do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.
Curiosamente, viria a falecer na antiga “capital do Império”, que tanto combatera. Morreu aos 82 anos no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde se encontrava hospitalizada. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na sede do “Grande Oriente Lusitano”.
Manuela Margarido abraçou, muito jovem, a causa do combate anti-colonialista, que a partir da década de 1950 se afirmou em África, pugnando pela independência do arquipélago de São Tomé e Príncipe.
Em 1953 levantou a voz contra o massacre de Batepá. Denunciou com a sua poesia a repressão colonialista e a miséria em que viviam os São-tomenses nas roças do café e do cacau.
Estudou ciências religiosas, sociologia, etnologia e cinema, na Sorbonne, em Paris, onde esteve exilada.
Depois da independência, foi embaixadora do seu país em Bruxelas e junto de várias organizações internacionais.
Em Lisboa, onde viveu, Manuela Margarido empenhou-se na divulgação da cultura do seu país, sendo considerada, a par de Alda Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro, um dos principais nomes da poesia de São Tomé e Príncipe.
Entre outras funções que desempenhou, foi membro do Conselho Consultivo da revista “Atalaia” do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.
Curiosamente, viria a falecer na antiga “capital do Império”, que tanto combatera. Morreu aos 82 anos no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde se encontrava hospitalizada. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na sede do “Grande Oriente Lusitano”.
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