EFEMÉRIDE – Pedro Mantorras, de seu verdadeiro nome Pedro Manuel Torres, ex-futebolista angolano, nasceu no Huambo em 18 de Março de 1982. Não teve uma vida fácil, pois ficou órfão aos quinze anos de idade.
Iniciou a sua carreira de jogador profissional em Angola, no Progresso do Sambizanga, conseguindo assim escapar à fome e à guerra civil que grassava em território angolano. Estagiou depois no Barcelona, clube onde não ficou porque só existia lugar para mais um “extra comunitário” e um outro jogador africano já tinha sido contratado.
Depois dessa curta experiência, veio para Portugal em 1999, treinando na Académica de Coimbra. Surgiu então a oportunidade de ir para o Alverca, que estava na Primeira Liga. Apesar do forte interesse do A. C. Milan e de outros clubes de nomeada, foi mais tarde transferido para o Sport Lisboa e Benfica com apenas 19 anos de idade.
O auge da sua carreira ocorreu na primeira época no clube encarnado, chegando a merecer novamente o interesse do Barcelona. Luís Filipe Vieira (Presidente do Benfica) pediu porém 18 milhões de contos (aproximadamente 90 milhões de euros) pelo seu passe, valor que hoje é considerado exorbitante, tendo em conta o seu percurso posterior devido às graves lesões de que foi vítima e que o incapacitaram durante mais de dois anos. Recuperou mas não totalmente, ficando com algumas limitações a nível de tempo em jogo. Raramente jogou mais de 15 minutos seguidos. No entanto, esses poucos minutos chegavam a ser os mais empolgantes de todo o jogo, não só pelo entusiasmo que ele transmitia, mas também pelo facto da sua simples entrada levar os adeptos do clube a uma explosão de alegria e de exultação, pelo enorme carinho que tinham por ele desde a sua primeira temporada no clube.
Foi Campeão de África de Sub-20, o primeiro título conquistado por Angola, esteve no Mundial de 2006 na Alemanha e foi internacional angolano 30 vezes.
A sua saída do Benfica ou uma despedida antecipada dos relvados foram equacionadas, por não ter qualquer hipótese de competir com os outros avançados ao dispor do clube, mas Mantorras chegou a anunciar que continuaria a representar o Benfica mesmo que não lhe fosse pago qualquer salário. Por isso, continuou a estar sempre à disposição dos treinadores, mas passou a ocupar muito do seu tempo em campanhas internacionais de contacto com adeptos benfiquistas, especialmente em África.
Em Setembro de 2010, o Benfica anunciou finalmente o fim da sua carreira, mas mantendo-o nos quadros do clube em moldes ainda por fixar.
Iniciou a sua carreira de jogador profissional em Angola, no Progresso do Sambizanga, conseguindo assim escapar à fome e à guerra civil que grassava em território angolano. Estagiou depois no Barcelona, clube onde não ficou porque só existia lugar para mais um “extra comunitário” e um outro jogador africano já tinha sido contratado.
Depois dessa curta experiência, veio para Portugal em 1999, treinando na Académica de Coimbra. Surgiu então a oportunidade de ir para o Alverca, que estava na Primeira Liga. Apesar do forte interesse do A. C. Milan e de outros clubes de nomeada, foi mais tarde transferido para o Sport Lisboa e Benfica com apenas 19 anos de idade.
O auge da sua carreira ocorreu na primeira época no clube encarnado, chegando a merecer novamente o interesse do Barcelona. Luís Filipe Vieira (Presidente do Benfica) pediu porém 18 milhões de contos (aproximadamente 90 milhões de euros) pelo seu passe, valor que hoje é considerado exorbitante, tendo em conta o seu percurso posterior devido às graves lesões de que foi vítima e que o incapacitaram durante mais de dois anos. Recuperou mas não totalmente, ficando com algumas limitações a nível de tempo em jogo. Raramente jogou mais de 15 minutos seguidos. No entanto, esses poucos minutos chegavam a ser os mais empolgantes de todo o jogo, não só pelo entusiasmo que ele transmitia, mas também pelo facto da sua simples entrada levar os adeptos do clube a uma explosão de alegria e de exultação, pelo enorme carinho que tinham por ele desde a sua primeira temporada no clube.
Foi Campeão de África de Sub-20, o primeiro título conquistado por Angola, esteve no Mundial de 2006 na Alemanha e foi internacional angolano 30 vezes.
A sua saída do Benfica ou uma despedida antecipada dos relvados foram equacionadas, por não ter qualquer hipótese de competir com os outros avançados ao dispor do clube, mas Mantorras chegou a anunciar que continuaria a representar o Benfica mesmo que não lhe fosse pago qualquer salário. Por isso, continuou a estar sempre à disposição dos treinadores, mas passou a ocupar muito do seu tempo em campanhas internacionais de contacto com adeptos benfiquistas, especialmente em África.
Em Setembro de 2010, o Benfica anunciou finalmente o fim da sua carreira, mas mantendo-o nos quadros do clube em moldes ainda por fixar.
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