EFEMÉRIDE – Maria Celeste Rebordão Rodrigues, fadista portuguesa, nasceu no Fundão em 14 de Março de 1923. É a irmã mais nova de Amália Rodrigues.
Era uma criança reguila e muito activa, que subia às árvores e praticava desportos. Teve o seu primeiro emprego aos 9 anos, descascando e enlatando ervilhas ao lado dos outros irmãos.
Cantou desde a infância, tal como fazia a irmã. Seguiram porém caminhos diferentes no fado. Profissionalmente, começou a cantar no “Casablanca” e, desde então, viveu como fadista nos bairros típicos de Lisboa. É hoje uma referência do fado castiço e uma das fadistas mais antigas ainda em actividade, juntamente com Argentina Santos e Maria Amélia Proença.
Teve aos 17 anos um romance com o toureiro José Casimiro. Em 1945 partiu com Amália Rodrigues para o Brasil, integrada num espectáculo de revista à portuguesa (“Boa Nova”) e numa opereta (“Rosa Cantadeira”).
Aos 25 anos, casou-se com o actor Varela Silva. Abriu uma casa de fados na Rua das Taipas: “A Viela”. Todavia, esta fechou as suas portas e Celeste passou a cantar na “Parreirinha de Alfama”, ao lado de Argentina Santos.
Aos 45 anos, provou a sua grande coragem e generosidade doando um rim à sua irmã Odete, que padecia de uma nefrite. Depois da Revolução de Abril, foi seis meses para o Canadá e, nessa época, divorciou-se de Varela Silva. Do casamento resultaram duas filhas: Maria Rita e Maria José, a residirem actualmente nos EUA.
Embora sem muitos discos publicados, gravou alguns êxitos como “Lenda das Algas”, “Já é tarde” e “Fado Celeste”. O papel de Celeste Rodrigues no musical de Filipe Lá Féria “Amália” foi interpretado pela actriz Paula Marcelo.
Em Julho de 2005, juntamente com outros expoentes do fado, foi convidada por Ricardo Pais para cantar no palco do Teatro Nacional de São João no Porto, no espectáculo “Cabelo branco é saudade”. Entre as salas mais célebres em que actuou encontram-se a “Cité de la Musique” em Paris, o “Auditório de Roma” e a “Casa da Música” no Porto.
Em 2007 integrou, com o “Fado das Queixas”, a colectânea “Eles e elas” da editora “Som Livre”, com outros grandes nomes do fado: Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Mariza, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo e Fernando Maurício. O disco esteve várias semanas no top nacional. O seu último trabalho a ser lançado foi o CD “Fado Celeste”.
Muito agarrada à vida, Celeste sintetiza o que lhe vai na alma numa única expressão: «Estou bem. Estou cheia. Rica de afectos».
Era uma criança reguila e muito activa, que subia às árvores e praticava desportos. Teve o seu primeiro emprego aos 9 anos, descascando e enlatando ervilhas ao lado dos outros irmãos.
Cantou desde a infância, tal como fazia a irmã. Seguiram porém caminhos diferentes no fado. Profissionalmente, começou a cantar no “Casablanca” e, desde então, viveu como fadista nos bairros típicos de Lisboa. É hoje uma referência do fado castiço e uma das fadistas mais antigas ainda em actividade, juntamente com Argentina Santos e Maria Amélia Proença.
Teve aos 17 anos um romance com o toureiro José Casimiro. Em 1945 partiu com Amália Rodrigues para o Brasil, integrada num espectáculo de revista à portuguesa (“Boa Nova”) e numa opereta (“Rosa Cantadeira”).
Aos 25 anos, casou-se com o actor Varela Silva. Abriu uma casa de fados na Rua das Taipas: “A Viela”. Todavia, esta fechou as suas portas e Celeste passou a cantar na “Parreirinha de Alfama”, ao lado de Argentina Santos.
Aos 45 anos, provou a sua grande coragem e generosidade doando um rim à sua irmã Odete, que padecia de uma nefrite. Depois da Revolução de Abril, foi seis meses para o Canadá e, nessa época, divorciou-se de Varela Silva. Do casamento resultaram duas filhas: Maria Rita e Maria José, a residirem actualmente nos EUA.
Embora sem muitos discos publicados, gravou alguns êxitos como “Lenda das Algas”, “Já é tarde” e “Fado Celeste”. O papel de Celeste Rodrigues no musical de Filipe Lá Féria “Amália” foi interpretado pela actriz Paula Marcelo.
Em Julho de 2005, juntamente com outros expoentes do fado, foi convidada por Ricardo Pais para cantar no palco do Teatro Nacional de São João no Porto, no espectáculo “Cabelo branco é saudade”. Entre as salas mais célebres em que actuou encontram-se a “Cité de la Musique” em Paris, o “Auditório de Roma” e a “Casa da Música” no Porto.
Em 2007 integrou, com o “Fado das Queixas”, a colectânea “Eles e elas” da editora “Som Livre”, com outros grandes nomes do fado: Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Mariza, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo e Fernando Maurício. O disco esteve várias semanas no top nacional. O seu último trabalho a ser lançado foi o CD “Fado Celeste”.
Muito agarrada à vida, Celeste sintetiza o que lhe vai na alma numa única expressão: «Estou bem. Estou cheia. Rica de afectos».
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