EFEMÉRIDE – Multatuli, de seu verdadeiro nome Eduard Douwes Dekker, escritor holandês, nasceu em Amesterdão no dia 2 de Março de 1820. Morreu em Ingelheim am Rhein, na Alemanha, em 19 de Fevereiro de 1887.
Foi funcionário público nas Índias Orientais Holandesas, actual Indonésia, onde testemunhou muitas injustiças. O seu pseudónimo literário é formado pelas palavras latinas “multa” e “tuli”, que significam literalmente “sofri muito”.
A “Multatuli Genootschap”, que tem como objectivo dar a conhecer este autor, administra o Museu Multatuli, localizado na casa natal do escritor, onde está conservada a sua biblioteca, o seu mobiliário, diversos objectos que lhe pertenceram e a urna contendo as suas cinzas. Multatuli foi o primeiro holandês a ser cremado.
Era filho de um capitão de navio. Em 1838, viajou para as Índias Orientais, a bordo de um barco comandado pelo pai. Aportaram à capital, Batávia, em 1839. Depressa se começou a destacar e, em 1851, já era “Assistente-residente” de Ambon e, em 1856, de Lebak. Neste último ano, renunciou ao cargo que desempenhava, em virtude de se sentir indignado pelo modo como os indígenas eram tratados.
Ficou desempregado e viajou sozinho pela Europa durante alguns anos (Holanda, Bélgica, Alemanha e França, entre outros países).
Em 1859 decidiu enveredar pela carreira literária, para denunciar o colonialismo, o conformismo e os preconceitos. Em 1860, surgiu a sua obra mais famosa, “Max Havelaar”, em que criticou a exploração da população local pelas autoridades coloniais.
Multatuli publicou depois “Geloofsbelijdenis” (1861), conjunto de sátiras mordazes à sociedade neerlandesa do seu tempo. Fixou-se mais tarde na Alemanha, onde escreveu também para o teatro.
Em Junho de 2002, a “Sociedade da Literatura Holandesa” proclamou Multatuli como o melhor escritor holandês de todos os tempos.
Foi funcionário público nas Índias Orientais Holandesas, actual Indonésia, onde testemunhou muitas injustiças. O seu pseudónimo literário é formado pelas palavras latinas “multa” e “tuli”, que significam literalmente “sofri muito”.
A “Multatuli Genootschap”, que tem como objectivo dar a conhecer este autor, administra o Museu Multatuli, localizado na casa natal do escritor, onde está conservada a sua biblioteca, o seu mobiliário, diversos objectos que lhe pertenceram e a urna contendo as suas cinzas. Multatuli foi o primeiro holandês a ser cremado.
Era filho de um capitão de navio. Em 1838, viajou para as Índias Orientais, a bordo de um barco comandado pelo pai. Aportaram à capital, Batávia, em 1839. Depressa se começou a destacar e, em 1851, já era “Assistente-residente” de Ambon e, em 1856, de Lebak. Neste último ano, renunciou ao cargo que desempenhava, em virtude de se sentir indignado pelo modo como os indígenas eram tratados.
Ficou desempregado e viajou sozinho pela Europa durante alguns anos (Holanda, Bélgica, Alemanha e França, entre outros países).
Em 1859 decidiu enveredar pela carreira literária, para denunciar o colonialismo, o conformismo e os preconceitos. Em 1860, surgiu a sua obra mais famosa, “Max Havelaar”, em que criticou a exploração da população local pelas autoridades coloniais.
Multatuli publicou depois “Geloofsbelijdenis” (1861), conjunto de sátiras mordazes à sociedade neerlandesa do seu tempo. Fixou-se mais tarde na Alemanha, onde escreveu também para o teatro.
Em Junho de 2002, a “Sociedade da Literatura Holandesa” proclamou Multatuli como o melhor escritor holandês de todos os tempos.
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