EFEMÉRIDE
– Adelino Clemente Gomes, jornalista português, nasceu em Marrazes no
dia 10 de Agosto de 1944. Estudou Filosofia e Direito na Universidade
de Lisboa, mas deixou os estudos para se dedicar ao jornalismo.
Na
rádio, foi locutor do Rádio Clube Português, da Rádio Renascença
e da Deutsche Welle; e director de informação e realizador de programas
na Radiodifusão Portuguesa.
Frequentou
os primeiros Curso de Jornalismo do Diário Popular (1966), Curso de
Jornalismo do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1968) e Curso de Jornalismo
Radiofónico, ministrado por Édouard Guibert, do INA, na RDP,
em 1979.
Na
televisão, foi repórter da RTP em 1975/76, tendo acompanhado
acontecimentos como o 11 de Março de 1975, o início da Guerra Civil
em Angola e a Guerra Civil em Timor.
Retomaria este último
dossier no “Público”, jornal que ajudou a fundar em 1989 e do qual
foi director-adjunto e redactor-principal.
É
co-autor do disco “O dia 25 de Abril” (duplo álbum com a reportagem
sobre a revolução) e autor dos livros “Portugal 2020” (1998), “O 25 de Abril de 1974 — 76
fotografias e um retrato” (1999), “Carlos Gil – um fotógrafo na
revolução” (2004), “As flores nascem na prisão, Timor-Leste – ano 1” (2004) e co-autor de “Os dias loucos do PREC”
(2006).
Foi
membro da direcção do Sindicato dos Jornalistas (1979/81). Leccionou na Escola
Superior de Comunicação Social de Lisboa (1975/81), na Escola Superior
de Jornalismo do Porto (1986) e na Universidade Autónoma de Lisboa
(1992/2002). Foi formador no CENJOR – Centro de Formação Protocolar para
Jornalistas e coordenou o Curso de Formação de Jornalistas e Animadores
de Emissão da TSF.
Doutorou-se
em Sociologia (especialidade “Sociologia da Comunicação, da Cultura e
da Educação”) em 2011, no ISCTE-IUL, com uma tese sob o título “O
telejornal e o zapping na era da Internet. Estudo do comportamento de editores
e telespectadores nos jornais televisivos das 20 horas da RTP1, SIC e TVI”
(2006/2010). É actualmente investigador associado no CIES-IUL.
Desempenhou
o cargo de provedor do ouvinte da RDP (2008/10), sucedendo a José Nuno
Martins. Recebeu mais de dezena e meia de prémios. Várias das suas reportagens
constam de antologias publicadas em Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário