sábado, 14 de agosto de 2021

14 DE AGOSTO - LINA WERTMÜLLER

EFEMÉRIDE - Lina Wertmüller, realizadora italiana com origem na nobreza suíça, nasceu em Roma no dia 14 de Agosto de 1928. O seu nome completo é Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich. Em 2019, foi galardoada com um Oscar Honorário pela sua carreira.

Em 1951, inscreveu-se nos cursos de Direcção da Accademia Pietro Scharoff. Logo depois de ter recebido o diploma, foi trabalhar no teatro com Garinei e Giovannini. Foi assistente de direcção de Giorgio De Lullo.

Sempre como assistente de direcção, colaborou com Federico Fellini em “Otto e mezzo” (1963). Na mesma época, dedicava-se à actividade radiofónica e à direcção televisiva (“Canzonissima”).

Estreou-se como directora com “I basilichi” (1963). Em 1965, dirigiu para o grande ecrã, o filme em episódios “Questa volta parliamo di uomini” e para a televisão “Il giornalino di Gian Burrasca”, bem-sucedida adaptação do romance homónimo de Vamba.

Sucessivamente, assinou para cinema outras dezassete longa-metragens, das quais merecem destaque “Mimi metellurgico ferito nell'onore” (1972), “Film d'amore e d’narchia” (1973), “Travolti da un insolito destino nell’azzurro mare d'agosto” (1974) e “Pasqualino Settebellezze” (1975), interpretados pelo casal Giancarlo Giannini e Mariangela Melato e marcados por nuances grotescas, paradoxais, exageradas, as quais definem - no bem e no mal - um estilo inconfundível de direcção apreciado também no exterior.

A sua carreira de realizadora foi caracterizada por êxitos desiguais, podem ser lembrados “Fatto di sangue fra due uomini per causa di una vedova, si sospettano moventi politici” (1978), “Scherzo del destino in agguato dietro l’angolo come un brigante da strada” (1983), “Un complicato intrigo di donne, vicoli e delitti” (1985), “Sabato, domenica e lunedì” (1990) e “Ninfa plebea” (1997).

Como esposa do cenógrafo cinematográfico e teatral Enrico Job, publicou vários romances, entre os quais “Essere o avere, ma per essere devo avere la testa di Alvise su un piatto d’argento” e “Avrei voluto uno zio esibizionista”. Em 1999, Wertmüller voltou à realização com “Ferdinando e Carolina”, uma versão figurativa do “Século das Luzes”, na qual o protagonista, então agonizante, relembra toda a sua vida.

Em 2001, foi lançado “Francesca e Nunziata”, filme extraído do romance homónimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale. O filme é ambientado em Prócida, Terra Murata, na sacristia da Abadia de San Michele, em Punta Pizzaco, na baía da Corricella.

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