É um dos denominados “capitães de
Abril”, pela sua intervenção na Revolução de 25 de Abril de 1974,
fazendo parte do Movimento das Forças Armadas que derrubou o Governo de
Marcelo Caetano, sendo oficial da Escola Prática de Artilharia de Vendas
Novas.
Paralelamente, teve uma longa
carreira musical, tendo vencido o Festival RTP da Canção de 1975, com o tema
“Madrugada”.
A primeira participação de Duarte
Mendes no Festival RTP da Canção (então denominado Grande Prémio TV
da Canção 1970) foi em 1970, com a canção “Então Dizia-te”.
No ano seguinte, participou no VIII
Grande Prémio TV da Canção Portuguesa com “Adolescente” de José Luís
Tinoco e Ivette Centeno.
Lançou um single com os temas “Vou
Dançar Nas Manhãs De Janeiro” e “Dulce Neia”.
Mudou da etiqueta Philips
para a Orfeu, de Arnaldo Trindade. Voltou a participar no Festival
em 1972, com “Cidade Alheia” de José Luís Tinoco. Neste ano, gravou
várias versões em inglês dos seus temas. Participou também no álbum editado
pela Orfeu, “Fala do Homem Nascido”, com produção de José Niza,
com 12 poemas de António Gedeão, colaborando nos temas “Tempo de Poesia”,
“Vidro Côncavo” e “Lágrima de Preta”.
A Orfeu editou um álbum
homónimo (“Duarte Mendes”) com as canções lançadas ainda em single: “Boy”
e “Poissons d’Avril”.
Alcançou o 3º lugar do Festival
RTP da Canção de 1973, com “Gente”. Foi editado um EP, com as
canções “Gente”, “O Retrato” e “Maria Vida Fria”.
Em 1975, venceu o Festival RTP
da Canção (ainda denominado Grande Prémio TV da Canção) com a canção
“Madrugada” da autoria de José Luís Tinoco. No Festival Eurovisão da
Canção 1975, realizado em Estocolmo (Suécia) ficou apenas em 16º lugar, mas
recebeu 12 pontos da Turquia.
Em 1978, colaborou no álbum
"Lisboémia" de Júlio Pereira.
Em 2006 foi convidado para uma série de concertos de “Tributo ao Festival da Canção” com a participação de Anabela, Nucha, Paulo de Carvalho e Fernando Pereira.
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