Os pais divorciaram-se quando ela
era ainda muito jovem. A mãe foi com ela e a irmã para a cidade de Nova Iorque,
onde passaram a frequentar escolas católicas.
Ann frequentou a Manhattan’s
Professional Children’s School e já era artista de rádio, actuando
particularmente em dramas, enquanto não terminava a escola. Após conhecer um sócio
da Companhia de Ópera das Crianças de Nova Iorque, Ann fez uma
importante estreia na Broadway com Paul Lukas e a filha de Mady Cristian,
no clássico drama “WWII, Watch on the Rhine” (1941) de Lillian Hellman. Ann
ficou em cartaz com o espectáculo durante dois anos.
Enquanto viajava com a peça
teatral por Los Angeles, foi descoberta pelo director Henry Koster da Universal
Studios, que lhe ofereceu a oportunidade de fazer um teste de cinema. Assinou
contrato e demonstrou talento na sua estreia no filme “Chip Off the Old
Block” (1944), um musical estrelado com grandes nomes da Universal,
como Donald O’Connor e Peggy Ryan.
Seguiu a carreira de actriz com o
filme “The Merry Monahans” (1944). No ano seguinte, a Warner Bros.,
utilizou-a para fazer um papel como filha de Joan Crawford, num filme cujo
enredo tratava da vida turbulenta da menina, que era atormentada pela outra
filha, Veda, no clássico, ganhador do Oscar, “Mildred Pierce” (1945).
Nesse período, a actriz conquistou muitos fãs e organizou a sua carreira
dramática.
Embora tenha perdido o Oscar
de Melhor Actriz do ano para outra Anne (Anne Revere), foi emprestada
novamente à Warner Bros., para “Danger Signal” (1945). Durante as
filmagens, sofreu um acidente e fractura da coluna. Ann teve que ser
substituída no elenco. Depois de uma recuperação longa (ano e meio), a Universal
utilizou-a numa participação especial usando uma cadeira de rodas em “Brute
Force” (1947).
O seu primeiro papel principal
foi com o filme “Sonny Tufts in Swell Guy” (1946). Em vez de continuar
com os musicais, Ann voltou-se para o cinema com os filmes “Killer McCoy”
(1947), num papel perigosamente calculado em “Another Part of the Forest”
(1948), e “The Litlle Foxes” (1941), no qual Ann actuou no papel de
Bette Davis, como Regina com uma idade mais jovem.
A actriz também teve papéis em
comédia, interpretou uma sereia atraente em “William Powell in Mr. Peabody
and the Mermaid” (1948) e uma adolescente que se apaixona por um astro de
Hollywood, Robert Montgomery, em “Once More, My Darling” (1949).
Como uma estrela nos anos 1950,
Ann era escalada para papéis em operetas, comédias e melodramas. Teve papéis
dramáticos, como o de uma menina adoptada que procura a mãe biológica, em “Our Very Own” (1950) e uma injustamente
condenada como assassina, em “Thunder on the Hill” (1951).
Outros papéis de destaque são:
como esposa de Mario Lanza em “The Great Caruso” (1951) e em “Katie
Did It” (1951). Como actriz que fazia papéis românticos, ela actuou
durante muito tempo para a Universal, como uma condessa russa cortejada
por Gregory Peck em “The World in His Arms” (1952). Os outros filmes dela incluem: “One Minute
to Zero” (com Robert Mitchum,1952), “Rose Marie” (1954), “The
Student Prince” (1954), “Kismet” (1955), “The Buster Keaton Story”
(1957), e “The Helen Morgan Story” (1957).
Ann Blyth casou-se com o dr.
James McNulty, irmão do cantor Dennis Day, em 1953. Tiveram cinco filhos e
viveram juntos até a morte dele em 2007.
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