Durante a sua carreira no cinema
e na televisão, trabalhou com diversos dos maiores actores do país, como Roger
Moore, em episódios de “O Santo”, série de sucesso na televisão
britânica, e “Ten Little Indians”, de 1965, filme de suspense baseado no
livro de Agatha Christie.
Foi em 1964 que Shirley interpretou
o papel que a tornou mundialmente popular nas décadas seguintes. A morte da sua
personagem, Jill Masterson, coberta com ouro dos pés
à cabeça, em “007, contra Goldfinger”,
é uma das mais icónicas imagens do cinema dos anos 1960 e
ficou famosa a sua fotografia dourada na capa da revista
norte-americana “Life”. A cena do filme
também trouxe à ribalta, na época, um grande debate sobre a morte por sufocamento epidérmico, gerando grandes
mitos populares sobre o
assunto, inclusive em relação ao próprio destino da
actriz, cuja carreira se encerrou poucos anos depois.
Apesar da fama internacional que
teve com o sucesso do filme, Eaton fez apenas mais alguns trabalhos como
actriz, retirando-se da vida artística no final da década, para constituir
família.
Nos últimos anos, dando sempre entrevistas sobre “Goldfinger” e o seu desaparecimento dos ecrãs do cinema e da televisão, ela nunca demonstrou arrependimento pela sua reforma precoce no auge da fama. Em 1999, declarou a uma revista: «Uma carreira é uma carreira, mas mãe será sempre mãe até ao dia em que morrer».
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