Em termos clubísticos, começou a
jogar futebol no GD CUF do Barreiro, seguindo-se, em 1977, no FC
Barreirense. Em 1979, com a descida do clube à 2ª divisão, transferiu-se
para o Benfica e por lá ficou até 1987.
Com a camisola encarnada, ganhou
4 Campeonatos, 5 Taças de Portugal e 2 Supertaças. Em
Dezembro de 1987, foi cedido ao FC Sion e, em 1988, voltou a Portugal,
desta vez para jogar no Sporting CP.
Em 1990, assinou contrato com o Boavista
FC, jogando pelos “axadrezados” até 1992. Jogou os seus dois últimos anos
da carreira, entre 1992 e 1994, no GD Estoril Praia, onde foi, durante
os últimos meses, jogador-treinador da equipa. Colocou um ponto final na sua
carreira aos 36 anos, para seguir a carreira de treinador.
Por Portugal, foi internacional
42 vezes, marcando 8 golos, dois deles com sabor
especial: o golo que marcou, a 28 de Outubro de 1983 frente à Polónia, em
Wrocław, que colocou Portugal a um passo do Euro1984; e, sobretudo, o
golo frente à República Federal da Alemanha, em 16 de Outubro de 1985, em
Estugarda, que garantiu a presença da “equipa das quinas no Mundial 1986.
Nesse Mundial, Carlos Manuel apontou o golo
da vitória sobre a Inglaterra: seria o seu último com a camisola das quinas,
pois o jogador quis deixar de jogar pela Selecção Nacional de Portugal após
o Mundial, na sequência do Caso Saltillo.
Por várias vezes, a Federação
Portuguesa de Futebol pediu para Carlos Manuel voltar a vestir a camisola
das quinas, mas ele recusou jogar, enquanto «algumas
coisas não mudassem na Federação».
Como treinador, treinou o GD
Estoril Praia, o SC Salgueiros, o Sporting, o Braga, o
SC Campomaiorense, o CD Santa Clara, o CD Olivais e Moscavide
e o Atlético CP.
No final de 2008, assumiu o cargo
de treinador do Clube Oriental de Lisboa. Em 2011, foi treinar o CD Primeiro
de Agosto, clube da 1ª divisão angolana. Desde 2012, treina
a Guiné-Bissau.
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