domingo, 16 de janeiro de 2022

16 DE JANEIRO - GENE CERNAN

EFEMÉRIDE - Eugene Andrew “Gene Cernan, astronauta norte-americano que esteve no espaço por três vezes, a última delas como comandante da Apollo 17, a derradeira das missões do Programa Apollo a poisar na Lua, morreu em Houston no dia16 de Janeiro de 2017, aos 82 anos.  Nascera em Chicago, em 14 de Março de 1934.

Cernan foi o 11º astronauta a pisar o solo lunar e o seu co-piloto e geólogo Harrison Schmitt o 12º e último de todos os que exploraram o satélite, já que, como comandante, ele era o primeiro a descer da nave.

Entretanto, Cernan é detentor até hoje do título - que é o nome do livro com as memórias das suas viagens espaciais - de “O Último Homem na Lua”. Visto que também era o comandante, foi o último a voltar ao Módulo Lunar Apollo para a viagem de regresso, sendo suas as últimas pegadas humanas feitas na superfície lunar em 1972.

Cernan também ficou conhecido por afirmar que a muralha da China é a única construção feita pelo homem que é visível da Lua. Tal afirmação foi desmentida em 2003 pelo astronauta chinês Yang Liwei, que disse ter ficado decepcionado ao descobrir que não é possível ver a grande muralha da China do espaço.

Integrante dos programas Gemini e Apollo, Cernan viajou para a Lua em duas ocasiões diferentes, a primeira apenas sobrevoando o satélite na Apollo 10 e a segunda comandando a Apollo 17, pousando na região de Taurus-Littrow. Nesta missão, ele e Harrison Schmitt passaram três períodos em actividades extra-veiculares na superfície, cobrindo um total de 22 horas fora do módulo lunar Challenger, em comparação com as duas horas dos pioneiros Neil Armstrong e Edwin Aldrin, três anos antes. Também bateram os recordes de quantidade de material geológico trazido de volta e dirigiram mais de 35 km com o jipe lunar pela superfície de Taurus- Littrow.

Quando Cernan se preparava para subir a escada do módulo Challenger, de volta para casa, ele disse as palavras que se tornaram as últimas de um ser humano na face da Lua:

«No momento em que deixamos a Lua e Taurus-Littrow, partimos como chegamos, e se for a vontade de Deus voltaremos com paz e esperança para toda a Humanidade. Quando dou estes últimos passos para fora da superfície lunar, gostaria de lembrar que o desafio da América de hoje forjou o destino do homem do amanhã. Deus abençoe a tripulação da Apollo 17.».

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