Foi a mais nova de cinco irmãos.
Ficou órfã de mãe aos dois anos e, pouco depois, o pai
abandonou a família, indo trabalhar na Zona do Canal do Panamá. Foi
criada, alternadamente, por uma família amiga e pela irmã corista,
Mildred, no Brooklyn.
Entre os oito e onze anos,
viajava nas férias com a irmã Mildred nos seus espectáculos. Aos onze anos, foi
morar com um casal de origem judaica, sem filhos, os Harold Cohens, de Flatbush, onde experimentou a afeição
pela primeira vez. Com a gravidez da senhora
Cohen, porém, foi rejeitada. Deixou a escola aos 13 anos, apesar
de a Escola Superior Erasmus Hall, no Brooklyn, a registrar como «diplomada com distinção».
Começou a trabalhar omitindo a sua idade, numa grande loja no Brooklyn e,
posteriormente, trabalhou para a Companhia Telefónica de Nova Iorque.
Dividia um apartamento com Maude Groodie, actriz de Vaudeville, amiga dos
tempos em que viajava com Mildred.
Tornou-se
corista aos 15 anos em cabarés de Nova Iorque, contratada
por Billy Crisp e Earl Lindsay. Em 1926, um amigo apresentou-a a Willard
Mack, um produtor e director que a contratou para um dos seus shows. Participou
em “The Noose”, que teve 197 apresentações no Teatro
Hudson, e mudou o seu nome para Barbara Stanwick, por sugestão de
Willard, que juntou o nome de uma peça (“Barbara
Fritchie”), com o nome da actriz que a interpretava (Jane Stanwick), alterando depois para Stanwyck. O sucesso foi grande e
ali nascia Barbara Stanwyck, mais tarde uma lenda de
Hollywood.
Em 1927, protagonizou “Burlesque”,
como estrela absoluta: 338 apresentações. Os
direitos da peça foram comprados pela Paramount para o cinema, tendo o nome mudado para “The Dance of Life” (“No
Rodopio da Vida”, 1929), porém foi substituída por
outra actriz, Nancy Carroll.
Em 1927, foi para Hollywood e
estrelou “Broadway Nights” (“Noites da Broadway”). Em 1929,
estrelou “The Locked Door” (“Entre Portas Fechadas”), que foi um fracasso na época. O êxito só veio ao trabalhar com
Frank Capra em “Ladies of Leisure” (“A Flor dos Meus Sonhos”), em
1930.
A actriz foi casada duas vezes, a
primeira com Frank Fay que, convencido do seu talento como actriz, levou-a para Hollywood em 1930 e
conseguiu-lhe alguns testes. O casal adoptou o John
Charles Green, que teve seu nome mudado para Dion
Anthony Fay. Logo depois, o casal separou-se e tiveram uma
longa luta judicial pela custódia do menino, que foi conseguida
por Barbara. Dion morreu em 1961.
O segundo casamento foi com o actor
Robert Taylor, em 1939, e durou 11 anos, até 14 de Dezembro de 1950, quando Barbara prometeu, e cumpriu,
nunca mais se casar.
Dois de seus papéis mais
marcantes e que lhe valeram dois prémios Emmy de televisão foram
a matriarca da série de TV “Big Valley”, na
década de 1960, e a fazendeira Mary Carson em “Pássaros
Feridos” produzida em 1983. Teve quatro nomeações para os Oscars mas acabou por
ganhar apenas um honorário pelo conjunto da sua obra, em 1982.
Barbara faleceu de insuficiência
cardíaca, aos 82 anos, no St. John’s Hospital, tendo ao seu lado Nancy
Sinatra, a sua grande amiga. O corpo da actriz foi
cremado e as suas cinzas espalhadas em Lone Pine, Califórnia.
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