Aluno do Colégio Militar entre 1958 e 1964, é licenciado
em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
(1971). Por volta de 1963, integra o Cénico de Direito e aí trabalha
como actor, assistente de direcção, dramaturgo, tradutor e produtor.
Exila-se no Brasil em 1973, trabalhando no teatro com
Izaías Almada.
Luís Filipe Rocha iniciou em 1974 a sua actividade
cinematográfica, como assistente de realização e documentarista, sendo “Barronhos
- Quem Teve Medo do Poder Popular?” (1976) o seu primeiro filme.
Em 2003, “A Passagem da Noite”, protagonizado
por Leonor Seixas, conquistou o Prémio de Melhor Filme e Argumento no Festival
de Olympia (Pírgos, Grécia).
Em 2007, o filme “A Outra Margem” (2007)
recebeu o Prémio Arco-Íris (2007) da Associação ILGA Portugal.
Por “Até Amanhã Camaradas”, Luís Filipe Rocha
recebeu o Prémio Autores (2014) de Melhor Argumento, na área de Cinema,
da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Em 2017, o filme “Cinzento e Negro” foi nomeado
na categoria de Melhor Filme na 22ª edição dos Globos de Ouro,
estando também nomeados pelo mesmo filme, para Melhor Actriz Principal
(Joana Bárcia e Mónica Calle) e para Melhor Actor Principal (Miguel
Borges e Filipe Duarte).
Ainda em 2017, “Cinzento e Negro” venceu em três
categorias nos Prémios Sophia (2017) da Academia Portuguesa de Cinema:
Melhor Actor Principal (Miguel Borges), Melhor Banda Sonora Original
(Mário Laginha) e Melhor Argumento Original (Luís Filipe Rocha). Ao todo
reuniu 14 nomeações incluindo ainda para Melhor Filme, Melhor Actriz
Principal (Joana Bárcia), Melhor Actor Principal (Miguel Borges e
Filipe Duarte), Melhor Fotografia (André Szankowski), Melhor Actriz
Secundária (Camila Amado), Melhor Direcção Artística (Isabel
Branco), Melhor Som (Carlos Alberto Lopes e Elsa Ferreira), Melhor
Guarda Roupa (Isabel Branco), Melhor Maquilhagem e Cabelos
(Sandra Pinto), Melhor Montagem (António Pérez Reina) e Melhor
Realizador (Luís Filipe Rocha).
Sem comentários:
Enviar um comentário