De 1973 a 1978, foi membro da Organização dos
Pioneiros Abel Djassi, inspirada no pensamento político de Amílcar Cabral.
Em 1978, passou a ser militante da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC)
para dois anos depois, em 1980, formalizar a sua militância no PAIGC.
Concluiu o ensino no Liceu Nacional Kwame Nkrumah
e, em 1986, foi contemplado com uma bolsa de estudos no domínio de Aviação
Civil para a então União Soviética. Concluiu a licenciatura no Instituto
Superior de Engenharia de Aviação Civil, em Kiev, hoje capital da Ucrânia.
Em 1994, viajou para os Estados Unidos da América, onde obteve o mestrado em Gestão
empresarial.
Exerceu, até 2014, o cargo de presidente da Agência
de Aviação Civil. Tem ainda um mestrado em Gestão de empresas.
Em Abril de 2014, entrou na cena política, concorrendo
às eleições presidenciais com o apoio e orientação de Kumba Yalá, fundador da
segunda maior força política do país, o Partido de Renovação Social (PRS).
Passou à segunda volta, disputando a eleição com José Mário Vaz, que viria a
ser eleito presidente do país.
Em Novembro do mesmo ano, após a derrota nas
presidenciais, apresentou em Gabu o seu partido, Assembleia do Povo Unido -
Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), sendo então a 38ª
força política existente na Guiné-Bissau.
Em Maio de 2019, durante um comício no Largo dos
Mártires do Pindjiquite, em Bissau, Nuno Nabian afirmou que Domingos Simões
Pereira seria nomeado primeiro-ministro pelo então presidente, José Mário Vaz, «custe
o que custar», na qualidade de líder do partido vencedor das eleições
legislativas no país, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC), afirmando ao presidente guineense que caso isto não
acontecesse, iria iniciar uma nova revolução no país.
Em Setembro desse mesmo ano, foi candidato às eleições
presidenciais, sendo apoiado pelo APU-PDGB e pelo PRS.
Até 28 de Fevereiro de 2020, exerceu o cargo de
primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau,
vindo nessa qualidade a indigitar simbolicamente Umaro Sissoco Embaló, tido
como vencedor das eleições presidenciais de 2019 pela Comissão Nacional de
Eleições, como presidente da Guiné-Bissau. No mesmo dia, foi nomeado por
Sissoco Embaló como chefe do governo e primeiro-ministro do país, em
substituição de Aristides Gomes.
Nabiam tomou posse em 29 de Fevereiro, em cerimónia
oficial que teve lugar no Palácio da República, na presença de várias
chefias militares, do Procurador Geral da República, do presidente do Tribunal
de Contas e dos Embaixadores do Senegal e da Gâmbia, além de Sissoco
Embaló.
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