Filho de um comerciante e de uma pianista, recebeu as suas
primeiras aulas de sua mãe, María Jesús Matheu.
No final da década de 1890, estudou piano em
Madrid, com José Trago, e composição com Felipe Pedrell.
Em 1899, por votação unânime, foi-lhe conferido o 1º
prémio na competição de piano do seu conservatório e, nessa mesma época,
começou a usar o “de” com seu primeiro sobrenome, fazendo “de Falla”, o nome
com o qual se tornaria famoso.
Foi por influência de Pedrell que de Falla se tornou interessado
na música espanhola, particularmente no flamenco andaluz (em especial o cante
jonde), que se mostraria marcante em muitas das suas composições.
Entre as obras iniciais há algumas zarzuelas, mas a
primeira grande composição foi a ópera em um acto “La Vida Breve”
escrita em 1905, embora revista antes da sua estreia, em 1913.
De Falla tentou - em vão - impedir o assassinato do
seu amigo Frederico García Lorca, em 1936. Após a vitória de Franco na Guerra
Civil Espanhola, de Falla emigrou para a Argentina, onde viria a
morrer.
Em 1947, os seus restos mortais foram levados para
Espanha e, segundo os seus despojos, sepultado na Catedral de Cádis.
Uma das homenagens à sua memória é a Cátedra de
Música Manuel de Falla na Faculdade de Filosofia e Letras na Universidade
Complutense de Madrid. Outra foi feita pelo maestro Waldo de Los Ríos, baptizando
a sua orquestra com o nome do compositor espanhol. A orquestra fez muito
sucesso gravando músicas clássicas com novos arranjos, usando instrumentos
inusuais em peças eruditas, como, por exemplo, a guitarra eléctrica.
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