Foi embaixador durante a Segunda Guerra Mundial
e primeiro-ministro entre 7 de Abril de 1955 e 9 de Janeiro de 1957.
Foi deputado conservador desde 1923, várias vezes
ministro, nomeadamente ministro para os Assuntos da Sociedade das Nações,
ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1935 e 1938, ministro dos Domínios,
ministro da Guerra e novamente ministro dos Negócios Estrangeiros
durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante o seu primeiro mandato como ministro dos Negócios
Estrangeiros apresentou a sua demissão como protesto contra o apaziguamento
em relação à Alemanha nazi e à Itália fascista, em 1938.
Após a Segunda Guerra Mundial participou na Conferência
das Nações Unidas sobre Organização Internacional.
Em 1951, acumulou as funções de vice-primeiro-ministro
e ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1954, colaborou no fim da
guerra da Indochina, na Conferência de Genebra e na criação da SEATO
(Organização do Tratado do Sudoeste Asiático).
Finalmente, foi eleito primeiro-ministro em 1955,
substituindo Winston Churchill. Durante o seu mandato, deu-se a crise do Suez
em 1956, em que a Inglaterra se viu envolvida por ser um dos principais accionistas
do canal do Suez, sentindo-se fortemente prejudicada com a nacionalização deste
canal pelo Egipto de Gamal Abdel Nasser. Esteve, então, envolvido num ataque ao
Egipto juntamente com a França e Israel, acabando por terem de se retirar do
território, sob pressão dos Estados Unidos e da União Soviética.
Em 1957, Eden renunciou por motivos de saúde.
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