Oriundo de uma modesta família da freguesia da
Vitória, Fernando Cabral começou a trabalhar muito novo. Iniciou-se como
jornalista do “Diário do Norte”, vespertino portuense entretanto
extinto, transitando depois para o “Jornal de Notícias”, enquanto
cursava Direito na Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra.
Concluído o curso, para além de exercer advocacia, foi
também dirigente do FC do Porto, chegando a ocupar o cargo de
vice-presidente de uma direcção presidida por Afonso Pinto de Magalhães.
Após o 25 de Abril, Fernando Cabral surgiu no
núcleo de fundadores do, na época, Partido Popular Democrático (PPD),
com Francisco Sá Carneiro. Ocupou vários cargos políticos, nomeadamente o de
vice-governador civil do Porto, quando Mário Cal Brandão era governador civil.
Eleito presidente da Câmara Municipal do Porto
em 15 de Dezembro de 1985, sucedendo a Paulo Vallad.
Fernando Cabral teve, ao longo de quatro anos, uma
actividade também relevante: lançou o programa de eliminação dos bairros de
lata que existiam um pouco por todo o município do Porto; foi responsável pela
compra do Teatro Rivoli, tornando-o teatro municipal; e esteve ligado ao
arranque do projecto da Via de Cintura Interna.
Fernando Cabral encontra-se sepultado em jazigo de
família no cemitério de Agramonte.
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