sábado, 13 de abril de 2024

13 DE ABRIL - SAMUEL BECKETT

EFEMÉRIDE - Samuel Barclay Beckett, dramaturgo e escritor irlandês, nasceu em Dublin no dia 13 de Abril de 1906. Morreu em Paris, em 22 de Dezembro de 1989.

Beckett é amplamente considerado como um dos escritores mais influentes do século XX. Fortemente influenciado por James Joyce, é considerado um dos últimos modernistas.

Como inspiração para muitos escritores posteriores, ele às vezes também é considerado um dos primeiros pós-modernistas.

É um dos escritores fundamentais, no que Martin Esslin chamou «Teatro do absurdo». O seu trabalho tornou-se cada vez mais minimalista, na sua carreira mais tarde.

Recebeu o Nobel de Literatura de 1969. Utiliza nas suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista acerca do fenómeno humano.

É considerado um dos principais autores do denominado teatro do absurdo. A sua obra mais famosa, tanto no Brasil como em Portugal, é a peça “Esperando Godot”.

Beckett nasceu numa família burguesa e protestante e, em 1923, ingressa no Trinity College de Dublin, para se formar em Literatura Moderna, especializando-se em francês e italiano.

Em 1928, meses após a sua mudança para Paris, conheceu James Joyce, apresentado por um amigo comum. Torna-se grande admirador do escritor e a sua obra posterior é fortemente influenciada por ele.

Após leccionar durante o ano de 1930, na Irlanda, Beckett volta no ano seguinte para Paris, fixando residência na cidade, e escreve a sua primeira novela, “Dream of Fair to Middling Women” (publicada após a morte do autor, em 1993).

Em 1933, Beckett volta novamente a Dublin, pois - devido ao falecimento do seu pai - encarrega-se de cuidar de sua mãe.

Retorna a Paris em 1938, quando é marcado por dois acontecimentos de grande importância: ficou gravemente ferido ao ser agredido por um estranho, que lhe desferiu uma facada no peito; e conheceu Suzanne Deschevaux-Dusmenoil, com quem viveria o resto da vida e se casaria em 1961.

Depois da eclosão da Segunda Grande Guerra, vincula-se à resistência francesa, na ocasião da invasão de Paris pelo exército nazi, em 1941, juntamente com a sua esposa. Durante os dois anos em que Beckett esteve hospedado em Roussillon, ele indirectamente ajudou a Resistência a sabotar o exército alemão nas montanhas Vaucluse, embora ele raramente falasse sobre o seu trabalho durante a guerra na vida adulta.

Afasta-se da Resistência em 1942, quando ambos foram obrigados a fugir de França.

Faleceu em 1989, cinco meses depois de sua esposa, de enfisema pulmonar, contra o qual já lutava havia três anos. Foi sepultado no cemitério de Montparnasse.

A produção beckettiana foi um dos principais ícones do Teatro do Absurdo que faz uma intensa crítica à modernidade.

Recebeu o Nobel de Literatura, enquanto estava de férias em Tunes com Suzanne. Prevendo que o seu marido, intensamente anti-sociável, seria marcado pela fama a partir daquele momento, Suzanne descreveu o prémio como uma «catástrofe».

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