Foi premiado sete vezes com o
Tony, o maior prémio do teatro americano, e nomeado mais onze vezes pelos
seus trabalhos como director e coreógrafo de espectáculos musicais da Broadway.
Bennett começou a carreira
como dançarino nos musicais nova-iorquinos do início dos anos 1960,
coreografou musicais de sucesso como “Promises, Promises” (baseado no
filme de 1960 “Se Meu Apartamento Falasse”), “Follies”, “Company”
e “Dreamgirls”, que também dirigiu, mas o seu nome tornou-se famoso e
popular internacionalmente ao criar, dirigir e coreografar o fenómeno “A
Chorus Line”, pelo qual ganhou o Tony de Melhor Director de 1975 e o
Prémio Pulitzer de Melhor Drama de 1976.
Sob a égide do produtor
Joseph Papp, Bennett criou “A Chorus Line” baseado na gravação de várias
fitas de conversas suas com dançarinos de Nova Iorque, reunidos em workshops,
processo no qual foi pioneiro.
Faleceu aos 44 anos no
Arizona, para onde se retirara na tentativa de esconder da opinião pública a
doença que o havia infectado, em virtude de complicações decorridas da
contaminação pelo vírus da AIDS.
O serviço religioso em sua
memória foi realizado no mesmo Shubert Theatre, em Nova Iorque, em 29 de
Setembro de 1987, onde “A Chorus Line” foi exibido durante quinze anos e
continuava em cartaz na época de sua morte.
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