EFEMÉRIDE - Dario Fo, actor, escritor e dramaturgo italiano, Prémio Nobel de Literatura em 1997, nasceu em Sangiano, no dia 24 de Março de 1926. É, acima de tudo, um homem do Teatro, em toda a sua plenitude.
Com catorze anos, foi para Milão para estudar na Academia de Belas-Artes de Brera. Depois da guerra, matriculou-se em Arquitectura no Instituto Politécnico, mas não completou os estudos.
Os seus pais foram “resistentes activos” durante o fascismo, o pai organizando o transporte de cientistas judeus e de prisioneiros britânicos, a mãe cuidando de outros resistentes feridos.
Dário Fo lia muito, desde Gramsci até Marx, passando por novelistas americanos, por Brecht, Mayakovsky e Lorca. Costumava também entreter os amigos, contando histórias do género das que tinha ouvido na infância, a seu pai e nas tabernas junto ao lago.
Trabalhou na Rádio e na Televisão, representando monólogos satíricos, escritos por ele próprio. Em 1952, estreou-se como actor em peças cómicas. Casou-se e partiu para Roma, onde colaborou em vários filmes. Em 1959, a peça “Os arcanjos não jogam flippers”, escrita em vinte dias, lançou-o internacionalmente, tendo passado a escrever uma nova peça em cada Outono, até 1967.
Por convicção “anti-burguesa”, recusou continuar a ser o “bobo da corte” e levou o teatro às fábricas e às casas do povo. Nessa época, conseguiu que muita gente visse teatro pela primeira vez.
Com catorze anos, foi para Milão para estudar na Academia de Belas-Artes de Brera. Depois da guerra, matriculou-se em Arquitectura no Instituto Politécnico, mas não completou os estudos.
Os seus pais foram “resistentes activos” durante o fascismo, o pai organizando o transporte de cientistas judeus e de prisioneiros britânicos, a mãe cuidando de outros resistentes feridos.
Dário Fo lia muito, desde Gramsci até Marx, passando por novelistas americanos, por Brecht, Mayakovsky e Lorca. Costumava também entreter os amigos, contando histórias do género das que tinha ouvido na infância, a seu pai e nas tabernas junto ao lago.
Trabalhou na Rádio e na Televisão, representando monólogos satíricos, escritos por ele próprio. Em 1952, estreou-se como actor em peças cómicas. Casou-se e partiu para Roma, onde colaborou em vários filmes. Em 1959, a peça “Os arcanjos não jogam flippers”, escrita em vinte dias, lançou-o internacionalmente, tendo passado a escrever uma nova peça em cada Outono, até 1967.
Por convicção “anti-burguesa”, recusou continuar a ser o “bobo da corte” e levou o teatro às fábricas e às casas do povo. Nessa época, conseguiu que muita gente visse teatro pela primeira vez.
Continuou sempre a escrever, mas só em 1977 viu as suas peças apresentadas na televisão. Anti-conformista e provocador, Dário Fo tem tido ao longo da sua carreira vários problemas com a justiça italiana e com o Vaticano.
Viu a sua permanência nos Estados Unidos proibida pelas autoridades americanas em 1980. Em 1981, ganhou o Prémio Sonning e realizou Molière na Comédie Française em Paris.
Há bem pouco tempo, tinha-se “especializado” em paródias contra Berlusconi. Candidatou-se em 2006 nas eleições autárquicas, por Milão, e é actualmente conselheiro municipal. Também em 2006, foi nomeado Doutor Honoris Causa pela prestigiada Universidade La Sapienza de Roma.
Viu a sua permanência nos Estados Unidos proibida pelas autoridades americanas em 1980. Em 1981, ganhou o Prémio Sonning e realizou Molière na Comédie Française em Paris.
Há bem pouco tempo, tinha-se “especializado” em paródias contra Berlusconi. Candidatou-se em 2006 nas eleições autárquicas, por Milão, e é actualmente conselheiro municipal. Também em 2006, foi nomeado Doutor Honoris Causa pela prestigiada Universidade La Sapienza de Roma.
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