EFEMÉRIDE - Vergílio António Ferreira, escritor português, morreu em Lisboa, no dia 1 de Março de 1996. Nascera em Melo, concelho de Gouveia, em 28 de Janeiro de 1916. Galardoado, em 1992, com o Prémio Camões.
A partir dos quatro anos, em virtude da emigração de seus pais para os Estados Unidos, viveu com umas tias e com os seus irmãos na zona da Serra da Estrela - o que, mais tarde, o inspiraria para o romance “Nítido Nulo”. Aos dez anos e, após uma peregrinação a Lourdes, entrou para o Seminário do Fundão, onde permaneceu seis anos. Esta sua experiência seria retratada, posteriormente, em “Manhã Submersa”. Acabou o curso liceal na Guarda e ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo-se licenciado em Filologia Clássica.
Em 1939, escreveu o seu primeiro romance. Foi professor de Português e Latim, tendo começado a leccionar em Faro (1943), ao mesmo tempo que encetava uma vasta criação literária. Ensinou depois em Bragança, Évora e Lisboa. Deixou uma importante obra, em que se contam romances, contos, ensaios e diários. Os seus primeiros livros, até à publicação de “Mudança”, pertencem ao denominado período neo-realista. Entrou depois no período existencialista(1949), com influência sobretudo de escritores franceses.
Após a sua morte, foram criados vários prémios literários com o seu nome. O seu espólio, com originais manuscritos de quase todos os romances, foi doado à Biblioteca Nacional.
A partir dos quatro anos, em virtude da emigração de seus pais para os Estados Unidos, viveu com umas tias e com os seus irmãos na zona da Serra da Estrela - o que, mais tarde, o inspiraria para o romance “Nítido Nulo”. Aos dez anos e, após uma peregrinação a Lourdes, entrou para o Seminário do Fundão, onde permaneceu seis anos. Esta sua experiência seria retratada, posteriormente, em “Manhã Submersa”. Acabou o curso liceal na Guarda e ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo-se licenciado em Filologia Clássica.
Em 1939, escreveu o seu primeiro romance. Foi professor de Português e Latim, tendo começado a leccionar em Faro (1943), ao mesmo tempo que encetava uma vasta criação literária. Ensinou depois em Bragança, Évora e Lisboa. Deixou uma importante obra, em que se contam romances, contos, ensaios e diários. Os seus primeiros livros, até à publicação de “Mudança”, pertencem ao denominado período neo-realista. Entrou depois no período existencialista(1949), com influência sobretudo de escritores franceses.
Após a sua morte, foram criados vários prémios literários com o seu nome. O seu espólio, com originais manuscritos de quase todos os romances, foi doado à Biblioteca Nacional.
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