EFEMÉRIDE - Glauber de Andrade Rocha, cineasta, actor e escritor brasileiro, nasceu em Vitória da Conquista, no dia 14 de Março de 1938. Residia há meses em Sintra, Portugal, preparando-se para rodar um filme, quando foi atacado por uma bactéria, provocada por uma broncopneumonia, de que padecia há algum tempo. Foi transferido de um hospital de Lisboa para uma clínica no Rio, onde faleceu, em 22 de Agosto de 1981, vítima de septicemia.
Alfabetizado por sua mãe, estudou depois em colégios presbiterianos, em Caetité e depois em Salvador, para onde se mudara em 1947. Tendo começado a escrever e a actuar em peças teatrais, o seu talento e vocação em breve se tornaram notados, sendo convidado para participar em programas de rádio e em grupos de teatro e de cinema.
Iniciou a sua carreira cinematográfica em 1959, ingressando simultaneamente na Faculdade de Direito da Bahia, para cursar Direito - curso que, no entanto, abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, especializada em assuntos de cinema. Em 1962, fez a sua primeira longa-metragem e, ao mesmo tempo, dedicou-se ao cine clubismo, tendo fundado também uma produtora. Em breve começaria a ser referenciado, pela ditadura instalada no Brasil em 1964, como um elemento perigoso, porque subversivo. Em 1971, com a radicalização do regime, partiu para o exílio, de onde nunca voltou totalmente.
Existiu sempre muita controvérsia acerca da sua obra e foi um incompreendido na sua época, tanto pela direita como pela esquerda brasileiras.
O seu filme Barravento foi premiado no Festival Internacional de Cinema da Checoslováquia em 1963. Em 1964, com “Deus e o diabo na terra do sol”, conquistou o Grande Prémio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prémio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco. Seria, no entanto, com “Terra em transe” que se tornaria mais conhecido, ao conquistar o Prémio da Crítica do Festival de Cannes, o Prémio Luis Buñuel em Espanha e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano, no Rio de Janeiro. Outro filme premiado foi “O dragão da maldade contra o santo guerreiro” com o Prémio de Melhor Direcção no Festival de Cannes e, de novo, o Prémio Luiz Buñuel em Espanha. Cineasta muito eclético, realizou 16 filmes, foi cenógrafo em doze, produtor em dez, actor em seis, montou dois e fez composições para um.
Alfabetizado por sua mãe, estudou depois em colégios presbiterianos, em Caetité e depois em Salvador, para onde se mudara em 1947. Tendo começado a escrever e a actuar em peças teatrais, o seu talento e vocação em breve se tornaram notados, sendo convidado para participar em programas de rádio e em grupos de teatro e de cinema.
Iniciou a sua carreira cinematográfica em 1959, ingressando simultaneamente na Faculdade de Direito da Bahia, para cursar Direito - curso que, no entanto, abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, especializada em assuntos de cinema. Em 1962, fez a sua primeira longa-metragem e, ao mesmo tempo, dedicou-se ao cine clubismo, tendo fundado também uma produtora. Em breve começaria a ser referenciado, pela ditadura instalada no Brasil em 1964, como um elemento perigoso, porque subversivo. Em 1971, com a radicalização do regime, partiu para o exílio, de onde nunca voltou totalmente.
Existiu sempre muita controvérsia acerca da sua obra e foi um incompreendido na sua época, tanto pela direita como pela esquerda brasileiras.
O seu filme Barravento foi premiado no Festival Internacional de Cinema da Checoslováquia em 1963. Em 1964, com “Deus e o diabo na terra do sol”, conquistou o Grande Prémio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prémio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco. Seria, no entanto, com “Terra em transe” que se tornaria mais conhecido, ao conquistar o Prémio da Crítica do Festival de Cannes, o Prémio Luis Buñuel em Espanha e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano, no Rio de Janeiro. Outro filme premiado foi “O dragão da maldade contra o santo guerreiro” com o Prémio de Melhor Direcção no Festival de Cannes e, de novo, o Prémio Luiz Buñuel em Espanha. Cineasta muito eclético, realizou 16 filmes, foi cenógrafo em doze, produtor em dez, actor em seis, montou dois e fez composições para um.
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