EFEMÉRIDE – Henry-René-Albert-Guy de Maupassant, escritor e poeta francês, nasceu em Tourville-sur-Arques no dia 5 Agosto de 1850. Faleceu em Paris, em 6 de Julho de 1893.
Tinha predilecção por temas psicológicos e de crítica social. Além de romances e peças de teatro, escreveu 300 novelas, tudo obras de grande valor literário.
Morreu num manicómio, pouco antes de completar 43 anos, após duas tentativas de suicídio, originadas por perturbações causadas pela sífilis que o atormentava há vários anos. Foi um influente escritor europeu, tendo entre os seus seguidores o escritor irlandês James Joyce.
A sua carreira literária limitou-se a uma década (1880/90). Foi reconhecido em vida como escritor de primeiro plano, valor renovado mais tarde com numerosas adaptações dos seus livros ao cinema e à televisão.
Guy passou a sua infância entre o mar e o campo, onde nasceu o seu amor pela natureza e pelos desportos ao ar livre. Ia à pesca com os pescadores da costa e falava com eles no dialecto local.
Com treze anos entrou para um pensionato eclesiástico seguindo o desejo de sua mãe. Aqui começou a fazer os seus versos. Desta primeira educação católica ficou-lhe uma hostilidade marcante para com a religião. Acabou por ser expulso.
Inscrito então no liceu de Ruão, foi bom aluno e continuou a dedicar-se à poesia, participando também em muitas peças de teatro.
Obtido o bacharelato de letras em 1869, foi para Paris. A guerra que se anunciava contrariou-lhe os planos. Em 1870 alistou-se como voluntário para a Guerra franco-prussiana. Acabadas as hostilidades deixou a Normandia e instalou-se em Paris. Passou dez anos nos Ministérios da Marinha e da Instrução Pública. À noite continuava a escrever.
Em 1877 foi-lhe diagnosticada a sífilis. Para se descontrair passava os domingos e as férias passeando no rio Sena sempre em galantes companhias.
O escritor Gustave Flaubert tomou-o sob a sua protecção, guiando o seu começo no jornalismo e na literatura. Colaborou em jornais importantes, como Le Figaro, Gil Blas, Le Gaulois e L’Écho de Paris, dedicando-se mais tarde à elaboração dos seus romances e contos. Publicou o primeiro livro em 1879: uma centena de páginas sob o título “História dos Velhos Tempos”.
Tornando-se célebre pela publicação de vários contos, publicava anualmente entre dois e quatro volumes. Com os direitos de autor do seu primeiro livro de contos (A Casa Tellier) fez construir a sua própria casa. Todos os livros de Maupassant tiveram muitas reedições tal o êxito obtido junto do público.
A sua aversão natural pela sociedade, assim como a saúde frágil, levaram-no ao isolamento e à meditação. Viajou longamente pela Argélia, Itália, Inglaterra, Bretanha, Sicília e Auvergne, cada viagem sendo sinónimo de novas obras e de reportagens para a imprensa.
Durante os últimos anos de vida, começou alguns livros que não acabou e a última coisa que escreveu foi uma carta de adeus dirigida ao seu médico. Foi então internado, morrendo após dezoito meses de inconsciência quase total.
Tinha predilecção por temas psicológicos e de crítica social. Além de romances e peças de teatro, escreveu 300 novelas, tudo obras de grande valor literário.
Morreu num manicómio, pouco antes de completar 43 anos, após duas tentativas de suicídio, originadas por perturbações causadas pela sífilis que o atormentava há vários anos. Foi um influente escritor europeu, tendo entre os seus seguidores o escritor irlandês James Joyce.
A sua carreira literária limitou-se a uma década (1880/90). Foi reconhecido em vida como escritor de primeiro plano, valor renovado mais tarde com numerosas adaptações dos seus livros ao cinema e à televisão.
Guy passou a sua infância entre o mar e o campo, onde nasceu o seu amor pela natureza e pelos desportos ao ar livre. Ia à pesca com os pescadores da costa e falava com eles no dialecto local.
Com treze anos entrou para um pensionato eclesiástico seguindo o desejo de sua mãe. Aqui começou a fazer os seus versos. Desta primeira educação católica ficou-lhe uma hostilidade marcante para com a religião. Acabou por ser expulso.
Inscrito então no liceu de Ruão, foi bom aluno e continuou a dedicar-se à poesia, participando também em muitas peças de teatro.
Obtido o bacharelato de letras em 1869, foi para Paris. A guerra que se anunciava contrariou-lhe os planos. Em 1870 alistou-se como voluntário para a Guerra franco-prussiana. Acabadas as hostilidades deixou a Normandia e instalou-se em Paris. Passou dez anos nos Ministérios da Marinha e da Instrução Pública. À noite continuava a escrever.
Em 1877 foi-lhe diagnosticada a sífilis. Para se descontrair passava os domingos e as férias passeando no rio Sena sempre em galantes companhias.
O escritor Gustave Flaubert tomou-o sob a sua protecção, guiando o seu começo no jornalismo e na literatura. Colaborou em jornais importantes, como Le Figaro, Gil Blas, Le Gaulois e L’Écho de Paris, dedicando-se mais tarde à elaboração dos seus romances e contos. Publicou o primeiro livro em 1879: uma centena de páginas sob o título “História dos Velhos Tempos”.
Tornando-se célebre pela publicação de vários contos, publicava anualmente entre dois e quatro volumes. Com os direitos de autor do seu primeiro livro de contos (A Casa Tellier) fez construir a sua própria casa. Todos os livros de Maupassant tiveram muitas reedições tal o êxito obtido junto do público.
A sua aversão natural pela sociedade, assim como a saúde frágil, levaram-no ao isolamento e à meditação. Viajou longamente pela Argélia, Itália, Inglaterra, Bretanha, Sicília e Auvergne, cada viagem sendo sinónimo de novas obras e de reportagens para a imprensa.
Durante os últimos anos de vida, começou alguns livros que não acabou e a última coisa que escreveu foi uma carta de adeus dirigida ao seu médico. Foi então internado, morrendo após dezoito meses de inconsciência quase total.
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