EFEMÉRIDE – Tiziano Vecelli (conhecido em português por Ticiano), um dos principais pintores da Escola de Veneza no Renascimento e que antecipou diversas características do Barroco e até do Modernismo, morreu em Veneza no dia 27 de Agosto de 1576, provavelmente vítima de peste. Nascera em Pieve di Cadore entre 1488 e 1490.
Reconhecido pelos seus contemporâneos como «o sol entre as estrelas», Ticiano foi um dos mais versáteis pintores italianos, tão bom em retratos como em paisagens, temas mitológicos ou religiosos.
Se tivesse morrido mais novo, teria ficado conhecido como um dos mais influentes artistas do seu tempo, mas como viveu quase um século, mudando drasticamente o seu modo de pintar ao longo da vida, vários críticos têm dificuldade em acreditar que se trata do mesmo artista. O que une as duas partes da sua obra é o profundo interesse pela cor, com uma modulação policromática que não tem precedentes na arte ocidental.
Por volta dos dez anos de idade foi levado para Veneza pelo irmão, também pintor, para ser aprendiz de Sebastiano Zuccato, célebre pelos seus mosaicos. Após quatro ou cinco anos, passou para o estúdio de Gentile Bellini, naquele tempo o mais notável artista da cidade.
Um fresco de “Hércules” no palácio Morosini é tido como um dos seus primeiros trabalhos, assim como “A Virgem e a Criança” no belvedere Viena, e “A Visitação de Maria e Isabel” no convento de Santo André, hoje na Academia de Veneza. Ticiano formou uma parceria com o pintor Giorgione e, assim, é difícil distinguir os trabalhos iniciais. O primeiro reconhecidamente só dele é um pequeno “Ecce Homo”.
O talento de Ticiano sobressaiu nos frescos que pintou em 1511 para a Igreja das Carmelitas em Pádua, alguns preservados, como o “Encontro no Portão Dourado” e três cenas da vida de Santo António. Em 1513 voltou a Veneza e, três anos mais tarde, tornou-se Superintendente de serviços do governo. Instalou-se num atelier no Grande Canal e trabalhou para cinco Doges sucessivos.
Após a morte de Giorgione (1510) e de Bellini (1516), Ticiano foi durante sessenta anos o líder absoluto, o mestre oficial e o pintor laureado da República de Veneza.
O artista libertou-se das tradições da sua juventude, procurando personagens mais complexos e, pela primeira vez, tentou um estilo monumental. Em 1518 produziu para o altar de uma igreja “A Consumação da Madona”, hoje na Academia Veneziana, numa escala tão grande como a Itália nunca vira.
Em 1521 Ticiano, que estava no auge da sua fama, fez um “São Sebastião” para o legado papal em Bréscia, a que se seguiu um período muito produtivo. Muitas das suas obras porém foram destruídas, completa ou parcialmente, em guerras e incêndios.
Ticiano tinha mostrado, desde o início da sua carreira, ser um mestre em retratos. Assim, pintou inúmeros príncipes, doges, cardeais, monges e artistas, tendo muito sucesso em extrair de cada fisionomia os traços que a caracterizavam. Como retratista, Ticiano é comparável a Rembrandt e a Velásquez.
Reconhecido pelos seus contemporâneos como «o sol entre as estrelas», Ticiano foi um dos mais versáteis pintores italianos, tão bom em retratos como em paisagens, temas mitológicos ou religiosos.
Se tivesse morrido mais novo, teria ficado conhecido como um dos mais influentes artistas do seu tempo, mas como viveu quase um século, mudando drasticamente o seu modo de pintar ao longo da vida, vários críticos têm dificuldade em acreditar que se trata do mesmo artista. O que une as duas partes da sua obra é o profundo interesse pela cor, com uma modulação policromática que não tem precedentes na arte ocidental.
Por volta dos dez anos de idade foi levado para Veneza pelo irmão, também pintor, para ser aprendiz de Sebastiano Zuccato, célebre pelos seus mosaicos. Após quatro ou cinco anos, passou para o estúdio de Gentile Bellini, naquele tempo o mais notável artista da cidade.
Um fresco de “Hércules” no palácio Morosini é tido como um dos seus primeiros trabalhos, assim como “A Virgem e a Criança” no belvedere Viena, e “A Visitação de Maria e Isabel” no convento de Santo André, hoje na Academia de Veneza. Ticiano formou uma parceria com o pintor Giorgione e, assim, é difícil distinguir os trabalhos iniciais. O primeiro reconhecidamente só dele é um pequeno “Ecce Homo”.
O talento de Ticiano sobressaiu nos frescos que pintou em 1511 para a Igreja das Carmelitas em Pádua, alguns preservados, como o “Encontro no Portão Dourado” e três cenas da vida de Santo António. Em 1513 voltou a Veneza e, três anos mais tarde, tornou-se Superintendente de serviços do governo. Instalou-se num atelier no Grande Canal e trabalhou para cinco Doges sucessivos.
Após a morte de Giorgione (1510) e de Bellini (1516), Ticiano foi durante sessenta anos o líder absoluto, o mestre oficial e o pintor laureado da República de Veneza.
O artista libertou-se das tradições da sua juventude, procurando personagens mais complexos e, pela primeira vez, tentou um estilo monumental. Em 1518 produziu para o altar de uma igreja “A Consumação da Madona”, hoje na Academia Veneziana, numa escala tão grande como a Itália nunca vira.
Em 1521 Ticiano, que estava no auge da sua fama, fez um “São Sebastião” para o legado papal em Bréscia, a que se seguiu um período muito produtivo. Muitas das suas obras porém foram destruídas, completa ou parcialmente, em guerras e incêndios.
Ticiano tinha mostrado, desde o início da sua carreira, ser um mestre em retratos. Assim, pintou inúmeros príncipes, doges, cardeais, monges e artistas, tendo muito sucesso em extrair de cada fisionomia os traços que a caracterizavam. Como retratista, Ticiano é comparável a Rembrandt e a Velásquez.
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