EFEMÉRIDE – Paulo Coelho, romancista, compositor, filósofo, artista plástico e actor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 24 de Agosto de 1947.
Oriundo de uma família da classe média católica, aos sete anos ingressou no Colégio Jesuíta de San Ignacio no Rio.
Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava em concursos de poesia e em cursos de teatro. No entanto, o pai queria que ele fosse engenheiro e a mãe não o estimulava para seguir a carreira de escritor. As zangas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes numa clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.
Na década de 1960 entrou para o teatro, como director e actor, criando peças de teatro experimental e de vanguarda. No início da década seguinte, em 1970, integrou o movimento hippy, ao mesmo tempo que tomava contacto com o mundo das drogas e do ocultismo. Profissionalmente, exerceu a função de jornalista em publicações ditas alternativas, como as revistas "A Pomba" e "2001". Em 1972 conheceu Raul Seixas, então executivo da gravadora CBS. Os dois tornaram-se parceiros em diversas músicas que viriam a exercer influência no rock brasileiro. Compôs para diversos intérpretes, tais como Elis Regina e Rita Lee.
O seu fascínio pela busca espiritual tem origem na época em que, como hippy, viajou pelo mundo. Resultou também numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc.
Editou o seu primeiro livro em 1982, “Arquivos do Inferno”. Lançou o seu segundo livro “O Manual Prático do Vampirismo” em 1985, mas mandou-o recolher, considerando o trabalho de má qualidade. Segundo as suas próprias palavras «O mito é interessante, mas o livro é péssimo».
Em 1986 Paulo Coelho fez a viagem de peregrinação pelo Caminho de Santiago. Percorreu quase 700 quilómetros a pé, do sul da França até à cidade de Santiago de Compostela, na Galiza, experiência que relatou detalhadamente no livro “O Diário de um Mago”, publicado em 1987. No ano seguinte, publicou “O Alquimista”, que se transformaria no livro brasileiro mais vendido de todos os tempos, não só no Brasil mas também noutros 18 países, tendo atingido mais de 41 milhões de exemplares.
Como escritor, apesar das críticas, tem ocupado as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos a nível mundial. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros, em mais de 150 países, tendo as suas obras sido traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor de língua portuguesa mais vendido de todos os tempos, ultrapassando mesmo Jorge Amado.
Paulo Coelho escreveu a maioria dos seus livros no seu apartamento na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, e possui uma casa para descanso, em França, na região dos Altos Pirenéus (Saint-Martin).
Causou grande surpresa a sua eleição para a Academia em 2002. A Instituição tinha a tradição de rejeitar autores de sucesso, ditos "populares", e dela tinham ficado excluídos escritores como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Mário Quintana, etc.
Apesar da sua popularidade, Paulo Coelho é alvo de severas críticas de vários segmentos da sociedade, que abarcam tanto o mérito espiritual como o valor literário da sua obra. Algumas opiniões desaprovam os seus livros e qualificam-nos como "literatura esotérica de auto-ajuda". Muitos de seus textos possuem mesmo erros de concordância e gramaticais, muitas vezes corrigidos em edições posteriores ou nas traduções para outros idiomas. A falta de fidelidade quanto aos factos torna-se evidente quando cotejados com situações verídicas. A crítica também contesta o seu ingresso na Academia Brasileira de Letras.
Em Setembro de 2007, a ONU nomeou-o Mensageiro da Paz. «Aceito com gosto esta responsabilidade e comprometo-me a fazer o máximo para melhorar o futuro desta e das próximas gerações», declarou ao saber da sua nomeação. Os Mensageiros da Paz são designados pessoalmente pelo secretário-geral das Nações Unidas, tendo em conta o seu trabalho em campos como as artes plásticas, a literatura e o desporto, e o seu compromisso de colaborar com os objectivos da ONU.
Oriundo de uma família da classe média católica, aos sete anos ingressou no Colégio Jesuíta de San Ignacio no Rio.
Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava em concursos de poesia e em cursos de teatro. No entanto, o pai queria que ele fosse engenheiro e a mãe não o estimulava para seguir a carreira de escritor. As zangas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes numa clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.
Na década de 1960 entrou para o teatro, como director e actor, criando peças de teatro experimental e de vanguarda. No início da década seguinte, em 1970, integrou o movimento hippy, ao mesmo tempo que tomava contacto com o mundo das drogas e do ocultismo. Profissionalmente, exerceu a função de jornalista em publicações ditas alternativas, como as revistas "A Pomba" e "2001". Em 1972 conheceu Raul Seixas, então executivo da gravadora CBS. Os dois tornaram-se parceiros em diversas músicas que viriam a exercer influência no rock brasileiro. Compôs para diversos intérpretes, tais como Elis Regina e Rita Lee.
O seu fascínio pela busca espiritual tem origem na época em que, como hippy, viajou pelo mundo. Resultou também numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc.
Editou o seu primeiro livro em 1982, “Arquivos do Inferno”. Lançou o seu segundo livro “O Manual Prático do Vampirismo” em 1985, mas mandou-o recolher, considerando o trabalho de má qualidade. Segundo as suas próprias palavras «O mito é interessante, mas o livro é péssimo».
Em 1986 Paulo Coelho fez a viagem de peregrinação pelo Caminho de Santiago. Percorreu quase 700 quilómetros a pé, do sul da França até à cidade de Santiago de Compostela, na Galiza, experiência que relatou detalhadamente no livro “O Diário de um Mago”, publicado em 1987. No ano seguinte, publicou “O Alquimista”, que se transformaria no livro brasileiro mais vendido de todos os tempos, não só no Brasil mas também noutros 18 países, tendo atingido mais de 41 milhões de exemplares.
Como escritor, apesar das críticas, tem ocupado as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos a nível mundial. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros, em mais de 150 países, tendo as suas obras sido traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor de língua portuguesa mais vendido de todos os tempos, ultrapassando mesmo Jorge Amado.
Paulo Coelho escreveu a maioria dos seus livros no seu apartamento na Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, e possui uma casa para descanso, em França, na região dos Altos Pirenéus (Saint-Martin).
Causou grande surpresa a sua eleição para a Academia em 2002. A Instituição tinha a tradição de rejeitar autores de sucesso, ditos "populares", e dela tinham ficado excluídos escritores como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Mário Quintana, etc.
Apesar da sua popularidade, Paulo Coelho é alvo de severas críticas de vários segmentos da sociedade, que abarcam tanto o mérito espiritual como o valor literário da sua obra. Algumas opiniões desaprovam os seus livros e qualificam-nos como "literatura esotérica de auto-ajuda". Muitos de seus textos possuem mesmo erros de concordância e gramaticais, muitas vezes corrigidos em edições posteriores ou nas traduções para outros idiomas. A falta de fidelidade quanto aos factos torna-se evidente quando cotejados com situações verídicas. A crítica também contesta o seu ingresso na Academia Brasileira de Letras.
Em Setembro de 2007, a ONU nomeou-o Mensageiro da Paz. «Aceito com gosto esta responsabilidade e comprometo-me a fazer o máximo para melhorar o futuro desta e das próximas gerações», declarou ao saber da sua nomeação. Os Mensageiros da Paz são designados pessoalmente pelo secretário-geral das Nações Unidas, tendo em conta o seu trabalho em campos como as artes plásticas, a literatura e o desporto, e o seu compromisso de colaborar com os objectivos da ONU.
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