EFEMÉRIDE – Baden Powell de Aquino, músico brasileiro, considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos, faleceu no Rio de Janeiro em 26 de Setembro de 2000. Nascera em Varre-Sai no dia 6 de Agosto de 1937. O seu pai, que era igualmente violonista, deu-lhe aquele nome por ser fã do criador do Escutismo - o general Robert Baden-Powell.
Com catorze anos obteve o diploma do Conservatório do Rio de Janeiro, tornando-se profissional no ano seguinte. O seu grande talento foi reconhecido desde 1953, tinha então dezasseis anos.
Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos da técnica clássica, do swing e da harmonia populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou numa estrela internacional.
Conheceu Vinícius de Moraes em 1962, com quem formou uma parceria, criando músicas para os seus poemas, canções que ficaram célebres e que foram gravadas por grandes cantores, entre os quais Elis Regina.
Em 1967 conquistou o público de Berlim ao apresentar-se no “Berliner Jazzstage”.
Em 1969 venceu a I Bienal do Samba com a música “Lapinha”, composta juntamente com Paulo César Pinheiro. No ano seguinte criou o “Baden Powell Quartet”, efectuando a primeira grande tournée pela Europa e pelo Japão, onde as suas improvisações e experiências musicais tiveram grande êxito. Ele fazia como ninguém a ligação entre o jazz e o samba, uma mestiçagem da música afro-brasileira e europeia, introduzindo modulações barrocas muito próprias.
No meio dos anos 1970 sérios problemas de saúde levaram-no a diminuir as apresentações em público. A sua produção discográfica ressentiu-se também do facto.
Em 1983 instalou-se com a esposa e os seus dois filhos em Baden-Baden, na Alemanha, onde passou alguns anos retirado dos espectáculos. Reapareceu depois a solo, em alguns concertos na Europa, regressando definitivamente ao Brasil em 1989. Gravou o seu último disco em Maio de 2000 (“Lembranças”), que confirmou o seu estatuto de grande mestre do violão.
Com catorze anos obteve o diploma do Conservatório do Rio de Janeiro, tornando-se profissional no ano seguinte. O seu grande talento foi reconhecido desde 1953, tinha então dezasseis anos.
Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos da técnica clássica, do swing e da harmonia populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou numa estrela internacional.
Conheceu Vinícius de Moraes em 1962, com quem formou uma parceria, criando músicas para os seus poemas, canções que ficaram célebres e que foram gravadas por grandes cantores, entre os quais Elis Regina.
Em 1967 conquistou o público de Berlim ao apresentar-se no “Berliner Jazzstage”.
Em 1969 venceu a I Bienal do Samba com a música “Lapinha”, composta juntamente com Paulo César Pinheiro. No ano seguinte criou o “Baden Powell Quartet”, efectuando a primeira grande tournée pela Europa e pelo Japão, onde as suas improvisações e experiências musicais tiveram grande êxito. Ele fazia como ninguém a ligação entre o jazz e o samba, uma mestiçagem da música afro-brasileira e europeia, introduzindo modulações barrocas muito próprias.
No meio dos anos 1970 sérios problemas de saúde levaram-no a diminuir as apresentações em público. A sua produção discográfica ressentiu-se também do facto.
Em 1983 instalou-se com a esposa e os seus dois filhos em Baden-Baden, na Alemanha, onde passou alguns anos retirado dos espectáculos. Reapareceu depois a solo, em alguns concertos na Europa, regressando definitivamente ao Brasil em 1989. Gravou o seu último disco em Maio de 2000 (“Lembranças”), que confirmou o seu estatuto de grande mestre do violão.
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