EFEMÉRIDE – Simon Wiesenthal, arquitecto judeu que, depois de ter conseguido sobreviver a detenções em vários campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou o resto da vida a localizar, identificar e levar à justiça responsáveis pelos crimes do nazismo, morreu em Viena no dia 20 de Setembro de 2005. Nascera em Buczacz, cidade do Império Austro-Húngaro (hoje na Ucrânia), em 31 de Dezembro de 1908.
Licenciou-se em arquitectura pela Universidade de Praga em 1932. Fixou residência em Lwow, cidade polaca que viria a ser ocupada pela União Soviética e que actualmente pertence também à Ucrânia.
Quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética em Junho de 1941, Wiesenthal e a família foram detidos. Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em Maio de 1945. Perdeu 89 membros da sua família, mas reencontrou a esposa, passando a viver em Linz, na Áustria.
Criador em 1947 de um Centro de Documentação sobre as vítimas do Holocausto, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1100 criminosos. Nas suas memórias, “Justiça, não Vingança” (1989), afirmou que «os nazis não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos».
Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazi que organizara o transporte de judeus para campos de extermínio na Europa. Encontrado por ele, Eichmann foi sequestrado na Argentina pela Mossad (serviço secreto israelita) e levado para Israel onde foi julgado e condenado à morte em 1962.
Depois de seis décadas de trabalho, anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de Fevereiro de 2004 foi feito Cavaleiro pela Rainha Isabel II de Inglaterra, em função dos seus contributos para a Humanidade. Foi nomeado quatro vezes para Prémio Nobel da Paz. Faleceu com 96 anos.
Licenciou-se em arquitectura pela Universidade de Praga em 1932. Fixou residência em Lwow, cidade polaca que viria a ser ocupada pela União Soviética e que actualmente pertence também à Ucrânia.
Quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética em Junho de 1941, Wiesenthal e a família foram detidos. Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em Maio de 1945. Perdeu 89 membros da sua família, mas reencontrou a esposa, passando a viver em Linz, na Áustria.
Criador em 1947 de um Centro de Documentação sobre as vítimas do Holocausto, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1100 criminosos. Nas suas memórias, “Justiça, não Vingança” (1989), afirmou que «os nazis não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos».
Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazi que organizara o transporte de judeus para campos de extermínio na Europa. Encontrado por ele, Eichmann foi sequestrado na Argentina pela Mossad (serviço secreto israelita) e levado para Israel onde foi julgado e condenado à morte em 1962.
Depois de seis décadas de trabalho, anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de Fevereiro de 2004 foi feito Cavaleiro pela Rainha Isabel II de Inglaterra, em função dos seus contributos para a Humanidade. Foi nomeado quatro vezes para Prémio Nobel da Paz. Faleceu com 96 anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário