EFEMÉRIDE – Emil Zátopek, famoso corredor de fundo checoslovaco, nasceu em Kopřivnice no dia 19 de Setembro de 1922. Morreu em Praga, em 22 de Novembro de 2000.
De origem modesta, tendo começado a trabalhar aos dezasseis anos numa fábrica de sapatos, tornou-se num dos nomes mais ilustres do atletismo mundial de todos os tempos e foi conhecido como a "Locomotiva de Praga" ou a “Locomotiva Humana". Tinha por ídolo o atleta finlandês Paavo Nurmi.
Iniciou o seu serviço militar em 1945. Resolveu depois continuar a sua carreira no exército, onde encontrou as condições ideais para os treinos.
Entre 1948 e 1954 nunca foi batido nos 10 000 metros, vencendo 38 corridas. É o único homem que venceu os 5000 metros, os 10 000 metros e a maratona numa mesma Olimpíada (1952, em Helsínquia).
Zátopek já tinha participado nos J.O. de Londres em 1948, sendo medalhado com o ouro nos 10 000 m e a prata nos 5.000 m. Foi porém em Helsínquia, aos trinta anos de idade, que conseguiu a sua façanha mais gloriosa. Na maratona, em que fazia a sua primeira experiência, como era "caloiro", resolveu acompanhar os "especialistas" e acabou primeiro, com um novo recorde olímpico.
Ao todo, Zátopek bateu dezoito recordes mundiais, em distâncias variando dos 5 000 m aos 30 000 m. Foi campeão europeu várias vezes. Em 1951 tornou-se o primeiro homem a cobrir 20 km numa hora (mais exactamente, 20 052 m). Em 31 de Dezembro de 1953, Zátopek competiu na famosa Corrida de São Silvestre de São Paulo, Brasil, disputada no último dia de cada ano. O corredor checo venceu com facilidade sob os aplausos entusiásticos de numeroso público.
Ainda participou na maratona dos Jogos de 1956, apenas 45 dias depois de ter sido operado a uma hérnia. Apesar do médico lhe ter recomendado que ficasse dois meses sem correr, Zátopek completou esta maratona em sexto lugar. No ano seguinte abandonou definitivamente as competições.
Zátopek é uma referência no treino desportivo (período pré-cientifico) por ser o precursor de métodos nunca antes vistos, que forneceram as bases empíricas para futuras pesquisas científicas.
Depois de acabar a sua carreira desportiva foi nomeado coronel e trabalhou no Ministério da Defesa até 1968, sendo expulso do exército por razões políticas. Chegou depois a trabalhar como varredor de lixo nas ruas de Praga e numas minas de urânio em Jáchymov, onde ficou até 1974.
Em 1988 o Presidente Checo, Vaclav Havel, condecorou-o com o “Leão Branco”, uma importante distinção nacional.
Faleceu aos 78 anos, vítima das sequelas de uma pneumonia e da fractura da bacia. A título póstumo foi recompensado com a Medalha Pierre Coubertin pelo presidente do CIO Juan Antonio Samaranch.
Apresentando durante as corridas uma cara crispada de dor e sofrimento, com a cabeça inclinada para o lado, ele era de uma descontracção absoluta fora das pistas. Simpático e aberto, manteve grandes amizades com os seus adversários, em particular com o franco marroquino Alain Mimoun, amizade que neste último caso duraria até à morte da “locomotiva checa”.
De origem modesta, tendo começado a trabalhar aos dezasseis anos numa fábrica de sapatos, tornou-se num dos nomes mais ilustres do atletismo mundial de todos os tempos e foi conhecido como a "Locomotiva de Praga" ou a “Locomotiva Humana". Tinha por ídolo o atleta finlandês Paavo Nurmi.
Iniciou o seu serviço militar em 1945. Resolveu depois continuar a sua carreira no exército, onde encontrou as condições ideais para os treinos.
Entre 1948 e 1954 nunca foi batido nos 10 000 metros, vencendo 38 corridas. É o único homem que venceu os 5000 metros, os 10 000 metros e a maratona numa mesma Olimpíada (1952, em Helsínquia).
Zátopek já tinha participado nos J.O. de Londres em 1948, sendo medalhado com o ouro nos 10 000 m e a prata nos 5.000 m. Foi porém em Helsínquia, aos trinta anos de idade, que conseguiu a sua façanha mais gloriosa. Na maratona, em que fazia a sua primeira experiência, como era "caloiro", resolveu acompanhar os "especialistas" e acabou primeiro, com um novo recorde olímpico.
Ao todo, Zátopek bateu dezoito recordes mundiais, em distâncias variando dos 5 000 m aos 30 000 m. Foi campeão europeu várias vezes. Em 1951 tornou-se o primeiro homem a cobrir 20 km numa hora (mais exactamente, 20 052 m). Em 31 de Dezembro de 1953, Zátopek competiu na famosa Corrida de São Silvestre de São Paulo, Brasil, disputada no último dia de cada ano. O corredor checo venceu com facilidade sob os aplausos entusiásticos de numeroso público.
Ainda participou na maratona dos Jogos de 1956, apenas 45 dias depois de ter sido operado a uma hérnia. Apesar do médico lhe ter recomendado que ficasse dois meses sem correr, Zátopek completou esta maratona em sexto lugar. No ano seguinte abandonou definitivamente as competições.
Zátopek é uma referência no treino desportivo (período pré-cientifico) por ser o precursor de métodos nunca antes vistos, que forneceram as bases empíricas para futuras pesquisas científicas.
Depois de acabar a sua carreira desportiva foi nomeado coronel e trabalhou no Ministério da Defesa até 1968, sendo expulso do exército por razões políticas. Chegou depois a trabalhar como varredor de lixo nas ruas de Praga e numas minas de urânio em Jáchymov, onde ficou até 1974.
Em 1988 o Presidente Checo, Vaclav Havel, condecorou-o com o “Leão Branco”, uma importante distinção nacional.
Faleceu aos 78 anos, vítima das sequelas de uma pneumonia e da fractura da bacia. A título póstumo foi recompensado com a Medalha Pierre Coubertin pelo presidente do CIO Juan Antonio Samaranch.
Apresentando durante as corridas uma cara crispada de dor e sofrimento, com a cabeça inclinada para o lado, ele era de uma descontracção absoluta fora das pistas. Simpático e aberto, manteve grandes amizades com os seus adversários, em particular com o franco marroquino Alain Mimoun, amizade que neste último caso duraria até à morte da “locomotiva checa”.
Sem comentários:
Enviar um comentário