EFEMÉRIDE – Maria Judite de Carvalho, escritora portuguesa, nasceu em Lisboa no dia 18 de Setembro de 1921. Morreu, também em Lisboa, em 1998.
Entre 1949 e 1955 viveu em França e na Bélgica, sobretudo para se afastar da ditadura de Salazar.
Apesar da notória qualidade e profundidade da sua obra (iniciada em 1959) e da sua escrita (entre o poético e o novelista, entre o cómico e o grotesco, num registo ora trágico, ora ironicamente perverso), a autora permanece - ainda hoje - quase uma desconhecida do grande público.
Nas personagens de Maria Judite de Carvalho projecta-se quase sempre a solidão, numa presença constante de inquietação e de desassossego, de depressão, de negatividade e de auto-denegação, comprometendo quase irremediavelmente qualquer hipótese de felicidade.
Salientam-se alguns dos prémios que recebeu: Prémio Camilo Castelo Branco, Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Máxima, Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários, Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores e Prémio Vergílio Ferreira das Universidades Portuguesas.
«Flor discreta» da nossa literatura, como lhe chamou a escritora Agustina Bessa-Luís, ela permanece um mistério que o público ainda não conseguiu desvendar, o que a aproxima de Irene Lisboa, curiosamente a única escritora que alguma vez admitiu estar-lhe próxima da alma.
Maria Judite de Carvalho, cuja obra completa foi traduzida em França nos anos 1980 (alguns livros em reedição), foi casada com o escritor Urbano Tavares Rodrigues.
Entre 1949 e 1955 viveu em França e na Bélgica, sobretudo para se afastar da ditadura de Salazar.
Apesar da notória qualidade e profundidade da sua obra (iniciada em 1959) e da sua escrita (entre o poético e o novelista, entre o cómico e o grotesco, num registo ora trágico, ora ironicamente perverso), a autora permanece - ainda hoje - quase uma desconhecida do grande público.
Nas personagens de Maria Judite de Carvalho projecta-se quase sempre a solidão, numa presença constante de inquietação e de desassossego, de depressão, de negatividade e de auto-denegação, comprometendo quase irremediavelmente qualquer hipótese de felicidade.
Salientam-se alguns dos prémios que recebeu: Prémio Camilo Castelo Branco, Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Máxima, Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários, Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores e Prémio Vergílio Ferreira das Universidades Portuguesas.
«Flor discreta» da nossa literatura, como lhe chamou a escritora Agustina Bessa-Luís, ela permanece um mistério que o público ainda não conseguiu desvendar, o que a aproxima de Irene Lisboa, curiosamente a única escritora que alguma vez admitiu estar-lhe próxima da alma.
Maria Judite de Carvalho, cuja obra completa foi traduzida em França nos anos 1980 (alguns livros em reedição), foi casada com o escritor Urbano Tavares Rodrigues.
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