EFEMÉRIDE – Eduardo Hughes Galeano, jornalista e escritor uruguaio, nasceu em Montevideu no dia 3 de Setembro de 1940. É autor de mais de quarenta livros, traduzidos em diversos idiomas. As suas obras combinam a ficção com o jornalismo, a análise política e a História.
Oriundo de uma família católica da classe média, de ascendência italiana, alemã e espanhola, Galeano tinha em criança o sonho de vir a ser jogador de futebol. Na adolescência, trabalhou em empregos bastante díspares, como pintor de letreiros, mensageiro, dactilógrafo e caixa de banco. Aos catorze anos vendeu a sua primeira colaboração política (uma caricatura) ao jornal “El Sol” do Partido Socialista Uruguaio.
Iniciou a sua carreira jornalística no começo da década de 1960 como editor de “Marcha”, influente jornal semanal que tinha como colaboradores, entre outros, Mario Vargas Llosa e Mario Benedetti. Foi também editor do diário “Época”. Em 1971 escreveu a sua obra-prima “As Veias Abertas da América Latina”.
Em 1973, com o golpe militar no Uruguai, foi preso e mais tarde forçado a exilar-se na Argentina, onde lançou “Crisis”, uma revista cultural. Em 1976, após o sangrento golpe militar liderado pelo general Videla, viu o seu nome colocado na lista dos esquadrões de morte e, temendo pela vida, exilou-se em Barcelona, Espanha, onde deu início à trilogia “Memória do Fogo”. Em 1985, com o regresso da Democracia ao seu país, Galeano voltou a Montevideu, onde tem vivido até hoje. Em 2007 foi operado com sucesso a um tumor canceroso num pulmão.
Na sua obra mais conhecida (As Veias Abertas da América Latina), Eduardo Galeano analisa a História da América Latina como um todo, desde o período colonial até a contemporaneidade, argumentando contra aquilo que considera uma exploração económica e política do povo latino-americano por potências estrangeiras. Hugo Chávez, presidente venezuelano, ofereceu um exemplar deste livro ao presidente americano Barack Obama por ocasião da “5ª Cimeira das Américas” em Abril de 2009.
Muitos críticos comparam-no a John Dos Passos e Gabriel García Márquez. No seu livro mais recente, “Espelhos”, o autor reconta episódios que a história oficial camuflou. Galeano define-se como um escritor que remexe na lixeira da história mundial…
Escreve também, frequentemente, artigos em publicações de esquerda norte-americanas e britânicas, como The Progressive, New Internationalist, Monthly Review e The Nation.
Numa entrevista ao jornal “Zero Hora”, disse acerca da vitória de Barack Obama nas eleições de 2008: «Agora, ele entra na Casa Branca, que será a sua casa. Tomara que não esqueça que a Casa Branca foi construída por escravos negros. Chegou a hora dos Estados Unidos se libertarem da sua pesada herança racista».
Em Julho de 2008, foi agraciado com o primeiro título de “Cidadão Ilustre do Mercosul”.
Oriundo de uma família católica da classe média, de ascendência italiana, alemã e espanhola, Galeano tinha em criança o sonho de vir a ser jogador de futebol. Na adolescência, trabalhou em empregos bastante díspares, como pintor de letreiros, mensageiro, dactilógrafo e caixa de banco. Aos catorze anos vendeu a sua primeira colaboração política (uma caricatura) ao jornal “El Sol” do Partido Socialista Uruguaio.
Iniciou a sua carreira jornalística no começo da década de 1960 como editor de “Marcha”, influente jornal semanal que tinha como colaboradores, entre outros, Mario Vargas Llosa e Mario Benedetti. Foi também editor do diário “Época”. Em 1971 escreveu a sua obra-prima “As Veias Abertas da América Latina”.
Em 1973, com o golpe militar no Uruguai, foi preso e mais tarde forçado a exilar-se na Argentina, onde lançou “Crisis”, uma revista cultural. Em 1976, após o sangrento golpe militar liderado pelo general Videla, viu o seu nome colocado na lista dos esquadrões de morte e, temendo pela vida, exilou-se em Barcelona, Espanha, onde deu início à trilogia “Memória do Fogo”. Em 1985, com o regresso da Democracia ao seu país, Galeano voltou a Montevideu, onde tem vivido até hoje. Em 2007 foi operado com sucesso a um tumor canceroso num pulmão.
Na sua obra mais conhecida (As Veias Abertas da América Latina), Eduardo Galeano analisa a História da América Latina como um todo, desde o período colonial até a contemporaneidade, argumentando contra aquilo que considera uma exploração económica e política do povo latino-americano por potências estrangeiras. Hugo Chávez, presidente venezuelano, ofereceu um exemplar deste livro ao presidente americano Barack Obama por ocasião da “5ª Cimeira das Américas” em Abril de 2009.
Muitos críticos comparam-no a John Dos Passos e Gabriel García Márquez. No seu livro mais recente, “Espelhos”, o autor reconta episódios que a história oficial camuflou. Galeano define-se como um escritor que remexe na lixeira da história mundial…
Escreve também, frequentemente, artigos em publicações de esquerda norte-americanas e britânicas, como The Progressive, New Internationalist, Monthly Review e The Nation.
Numa entrevista ao jornal “Zero Hora”, disse acerca da vitória de Barack Obama nas eleições de 2008: «Agora, ele entra na Casa Branca, que será a sua casa. Tomara que não esqueça que a Casa Branca foi construída por escravos negros. Chegou a hora dos Estados Unidos se libertarem da sua pesada herança racista».
Em Julho de 2008, foi agraciado com o primeiro título de “Cidadão Ilustre do Mercosul”.
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