EFEMÉRIDE – Raul Durão, jornalista e apresentador de televisão português, nasceu em Lisboa no dia 9 de Setembro de 1942. Faleceu, igualmente na capital portuguesa, em 8 de Outubro de 2007.
Iniciou a sua carreira jornalística aos 19 anos, como locutor da Rádio Nacional da Guiné, quando cumpria o serviço militar obrigatório naquela ex-colónia. Terminada a comissão militar, regressou a Lisboa e entrou para a Emissora Nacional, como locutor de rádio, com apenas 20 anos e ao lado dos já consagrados Pedro Moutinho, Maria Leonor e Dom João da Câmara. Ingressou seguidamente na RTP, em 1971, através de concurso para locutores e apresentadores, juntamente com Ana Zanatti, Maria Elisa, Eládio Clímaco e Fernando Balsinha. Começou a apresentar telejornais, magazines e espectáculos de variedades. Foi o jornalista que comunicou ao país a queda do Cessna que transportava Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, em 4 de Dezembro de 1980, dando depois a informação da morte dos mesmos. Dias mais tarde fez a cobertura do funeral do ex-Primeiro-ministro, um trabalho excepcional e exemplar, em função da singularidade do momento.
A sua forma de trabalhar era cativante, dada a seriedade e serenidade que faziam com que tudo parecesse fácil.
Jornalismo aparte, ligou-se a empresas do sector imobiliário e comunicacional, nomeadamente na área dos eventos e promoções. Teve uma discoteca, a “Lido”, que fez furor na década de 80.
Muitos jornais e revistas disseram que ele era um galã e um sedutor por natureza. Era também um excelente pai e amigo. Distinguia-se por ser uma pessoa sóbria e correcta, um "anti-vedeta", pois jamais - ao longo do seu percurso profissional - lhe foi conhecida, mesmo nos bastidores televisivos, qualquer atitude menos abonatória em relação a um colega de profissão.
Teve 4 filhos frutos de relações diferentes: Mónica, Pedro, Sofia (que deu a Durão o seu único neto) e Tomás, em 1991, do casamento com o modelo Fernanda Branco.
Raul Durão reformou-se da RTP em 2002 mas, pontualmente, era convidado para executar alguns trabalhos para a RTP e RTP África. Continuava com uma vida bastante activa, dedicando mais tempo à educação e lazer do seu filho mais novo.
Foi o mais jovem director de programas de um canal de televisão, ao assumir o cargo com apenas 34 anos. "Bom Dia Portugal", programa por si idealizado, foi o primeiro programa matinal no Mundo a ser transmitido em directo. Foi ele o responsável pela introdução dos helicópteros nesses programas, como forma rápida de dar informação sobre o trânsito ou de chegar a um local ermo. "Ponto por Ponto" é ainda hoje, o programa que, em Portugal, mais tempo esteve no ar - 8 anos.
Apostou em Jorge Gabriel quando este era ainda muito jovem. O apresentador da “Praça da Alegria” agradeceu em directo, no dia da morte do jornalista, de uma forma bastante emotiva, tudo o que Durão fizera por ele.
"Bom Dia Portugal", "Magazine informativo", "Ponto por Ponto" ou "Estrada Viva" são alguns dos muitos programas que apresentou.
Desapareceu aos 65 anos, vítima de doença oncológica.
Iniciou a sua carreira jornalística aos 19 anos, como locutor da Rádio Nacional da Guiné, quando cumpria o serviço militar obrigatório naquela ex-colónia. Terminada a comissão militar, regressou a Lisboa e entrou para a Emissora Nacional, como locutor de rádio, com apenas 20 anos e ao lado dos já consagrados Pedro Moutinho, Maria Leonor e Dom João da Câmara. Ingressou seguidamente na RTP, em 1971, através de concurso para locutores e apresentadores, juntamente com Ana Zanatti, Maria Elisa, Eládio Clímaco e Fernando Balsinha. Começou a apresentar telejornais, magazines e espectáculos de variedades. Foi o jornalista que comunicou ao país a queda do Cessna que transportava Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, em 4 de Dezembro de 1980, dando depois a informação da morte dos mesmos. Dias mais tarde fez a cobertura do funeral do ex-Primeiro-ministro, um trabalho excepcional e exemplar, em função da singularidade do momento.
A sua forma de trabalhar era cativante, dada a seriedade e serenidade que faziam com que tudo parecesse fácil.
Jornalismo aparte, ligou-se a empresas do sector imobiliário e comunicacional, nomeadamente na área dos eventos e promoções. Teve uma discoteca, a “Lido”, que fez furor na década de 80.
Muitos jornais e revistas disseram que ele era um galã e um sedutor por natureza. Era também um excelente pai e amigo. Distinguia-se por ser uma pessoa sóbria e correcta, um "anti-vedeta", pois jamais - ao longo do seu percurso profissional - lhe foi conhecida, mesmo nos bastidores televisivos, qualquer atitude menos abonatória em relação a um colega de profissão.
Teve 4 filhos frutos de relações diferentes: Mónica, Pedro, Sofia (que deu a Durão o seu único neto) e Tomás, em 1991, do casamento com o modelo Fernanda Branco.
Raul Durão reformou-se da RTP em 2002 mas, pontualmente, era convidado para executar alguns trabalhos para a RTP e RTP África. Continuava com uma vida bastante activa, dedicando mais tempo à educação e lazer do seu filho mais novo.
Foi o mais jovem director de programas de um canal de televisão, ao assumir o cargo com apenas 34 anos. "Bom Dia Portugal", programa por si idealizado, foi o primeiro programa matinal no Mundo a ser transmitido em directo. Foi ele o responsável pela introdução dos helicópteros nesses programas, como forma rápida de dar informação sobre o trânsito ou de chegar a um local ermo. "Ponto por Ponto" é ainda hoje, o programa que, em Portugal, mais tempo esteve no ar - 8 anos.
Apostou em Jorge Gabriel quando este era ainda muito jovem. O apresentador da “Praça da Alegria” agradeceu em directo, no dia da morte do jornalista, de uma forma bastante emotiva, tudo o que Durão fizera por ele.
"Bom Dia Portugal", "Magazine informativo", "Ponto por Ponto" ou "Estrada Viva" são alguns dos muitos programas que apresentou.
Desapareceu aos 65 anos, vítima de doença oncológica.
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