EFEMÉRIDE – Isaac Stern, norte-americano, considerado por muitos como um dos maiores violinistas de sempre, morreu em Nova Iorque no dia 22 de Setembro de 2001. Nascera em Kremenets, na Ucrânia, em 21 de Julho de 1920.
A família mudou-se para os Estados Unidos quando ele tinha apenas dez meses de idade. Recebeu a primeiras lições musicais de sua mãe, antes de entrar para o conservatório de São Francisco, na Califórnia.
Estreou-se nos palcos em Fevereiro de 1936, tocando o “Concerto No. 3” de Camille Saint-Saëns com a Orquestra Sinfónica de São Francisco. Os seus violinos preferidos eram os de Guarnerius del Gesù (anos 1700).
Em 1950 encontrou Pablo Casals no Festival de Prades e este fez com que ele descobrisse o universo da música de câmara. Em 1961 fundou um célebre trio com o pianista Eugene Istomin e o violoncelista Leonard Rose, com o qual actuou durante cerca de duas décadas.
Em 1960, à frente de uma comissão de apoio, opôs-se com sucesso à demolição do Carnegie Hall de Nova Iorque.
Músico comprometido, ele não hesitou em pôr a música ao serviço das suas convicções. Como exemplos, as tournées na União Soviética em plena Guerra Fria, a viagem à China quando da Revolução Cultural (ele foi o primeiro músico ocidental a aceitar um convite do governo Chinês), a primeira estadia na Alemanha depois de ter recusado durante anos actuar neste país, o apoio activo a Israel ao lado de Golda Meir e David Ben Gourion ou ainda o famoso recital dado em Jerusalém em plena Guerra do Golfo.
Stern é reputado pela excelência das suas gravações. Publicou integralmente os concertos de Brahms, Bach, Beethoven e Mendelssohn, assim como obras de compositores modernos como Béla Bartók, Igor Stravinski e Leonard Bernstein.
A família mudou-se para os Estados Unidos quando ele tinha apenas dez meses de idade. Recebeu a primeiras lições musicais de sua mãe, antes de entrar para o conservatório de São Francisco, na Califórnia.
Estreou-se nos palcos em Fevereiro de 1936, tocando o “Concerto No. 3” de Camille Saint-Saëns com a Orquestra Sinfónica de São Francisco. Os seus violinos preferidos eram os de Guarnerius del Gesù (anos 1700).
Em 1950 encontrou Pablo Casals no Festival de Prades e este fez com que ele descobrisse o universo da música de câmara. Em 1961 fundou um célebre trio com o pianista Eugene Istomin e o violoncelista Leonard Rose, com o qual actuou durante cerca de duas décadas.
Em 1960, à frente de uma comissão de apoio, opôs-se com sucesso à demolição do Carnegie Hall de Nova Iorque.
Músico comprometido, ele não hesitou em pôr a música ao serviço das suas convicções. Como exemplos, as tournées na União Soviética em plena Guerra Fria, a viagem à China quando da Revolução Cultural (ele foi o primeiro músico ocidental a aceitar um convite do governo Chinês), a primeira estadia na Alemanha depois de ter recusado durante anos actuar neste país, o apoio activo a Israel ao lado de Golda Meir e David Ben Gourion ou ainda o famoso recital dado em Jerusalém em plena Guerra do Golfo.
Stern é reputado pela excelência das suas gravações. Publicou integralmente os concertos de Brahms, Bach, Beethoven e Mendelssohn, assim como obras de compositores modernos como Béla Bartók, Igor Stravinski e Leonard Bernstein.
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