EFEMÉRIDE – William Carlos Williams, também conhecido como WCW, romancista e poeta norte-americano, grande representante do modernismo e do imagismo, nasceu em Rutherford, Nova Jersey, no dia 17 de Setembro de 1883. Faleceu em 4 de Março de 1963. Era pediatra e médico de clínica geral.
Filho de pai inglês e de mãe porto-riquenha, frequentou uma escola pública até 1897, indo depois estudar para Genebra, Paris e Nova Iorque.
Em 1902 ingressou na Universidade de Medicina da Pensilvânia, começando a interessar-se também pela poesia. Licenciou-se em 1906, passando os quatro anos seguintes num internato em Nova Iorque, a viajar e a completar os seus conhecimentos mormente na Universidade de Leipzig onde estudou pediatria.
Voltou à terra natal em 1910, onde exerceu a sua profissão até 1951. A maioria dos seus pacientes ignorava a sua carreira literária, conhecendo-o apenas como “o médico que trouxera ao mundo três mil das suas crianças”. Hoje, Rutherford já possui um teatro baptizado “The Williams Center".
Casou-se em 1912 e, pouco tempo depois, publicou o seu primeiro livro de poemas “The Tempers”.
Quando de uma viagem à Europa (1924) conheceu os escritores Ezra Pound e James Joyce. Embora se tenha dedicado sobretudo à medicina, Williams teve uma intensa actividade literária. Escreveu novelas, poemas, ensaios críticos, uma autobiografia e fez igualmente muitas traduções. Escrevia à noite e passava os fins-de-semana em Nova Iorque com os seus amigos escritores e artistas. Implicou-se no movimento imagista, embora com algumas opiniões divergentes dos seus companheiros Ezra Pound e T.S. Eliot. Mais tarde fez várias tournées nos Estados Unidos para leitura e cursos de poesia.
Os democratas modernos (esquerda dos EUA) consideram-no próximo das suas ideias progressistas. Ele próprio se considerou socialista e opositor do capitalismo. Em 1935 escreveu "The Yachts", um poema que exaltava os valores do Povo, descrevendo os detentores de fortunas como parasitas. Mais tarde, no período da “caça às bruxas”, foi demitido das funções de Conselheiro da Biblioteca do Congresso (1952/53) acusado de pró comunista, o que o deixou num estado de depressão profunda.
Em 1963 recebeu a título póstumo o Prémio Pulitzer e a Medalha de Ouro do Instituto Nacional das Artes e das Letras.
Filho de pai inglês e de mãe porto-riquenha, frequentou uma escola pública até 1897, indo depois estudar para Genebra, Paris e Nova Iorque.
Em 1902 ingressou na Universidade de Medicina da Pensilvânia, começando a interessar-se também pela poesia. Licenciou-se em 1906, passando os quatro anos seguintes num internato em Nova Iorque, a viajar e a completar os seus conhecimentos mormente na Universidade de Leipzig onde estudou pediatria.
Voltou à terra natal em 1910, onde exerceu a sua profissão até 1951. A maioria dos seus pacientes ignorava a sua carreira literária, conhecendo-o apenas como “o médico que trouxera ao mundo três mil das suas crianças”. Hoje, Rutherford já possui um teatro baptizado “The Williams Center".
Casou-se em 1912 e, pouco tempo depois, publicou o seu primeiro livro de poemas “The Tempers”.
Quando de uma viagem à Europa (1924) conheceu os escritores Ezra Pound e James Joyce. Embora se tenha dedicado sobretudo à medicina, Williams teve uma intensa actividade literária. Escreveu novelas, poemas, ensaios críticos, uma autobiografia e fez igualmente muitas traduções. Escrevia à noite e passava os fins-de-semana em Nova Iorque com os seus amigos escritores e artistas. Implicou-se no movimento imagista, embora com algumas opiniões divergentes dos seus companheiros Ezra Pound e T.S. Eliot. Mais tarde fez várias tournées nos Estados Unidos para leitura e cursos de poesia.
Os democratas modernos (esquerda dos EUA) consideram-no próximo das suas ideias progressistas. Ele próprio se considerou socialista e opositor do capitalismo. Em 1935 escreveu "The Yachts", um poema que exaltava os valores do Povo, descrevendo os detentores de fortunas como parasitas. Mais tarde, no período da “caça às bruxas”, foi demitido das funções de Conselheiro da Biblioteca do Congresso (1952/53) acusado de pró comunista, o que o deixou num estado de depressão profunda.
Em 1963 recebeu a título póstumo o Prémio Pulitzer e a Medalha de Ouro do Instituto Nacional das Artes e das Letras.
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