EFEMÉRIDE – Jean Renoir, realizador de cinema e encenador francês, nasceu em Paris no dia 15 de Setembro de 1894. Faleceu em Beverly Hills, Califórnia, em 12 de Fevereiro de 1979. Era filho do pintor impressionista Auguste Renoir.
Criado entre as artes, cresceu envolvido pela sensibilidade artística, num apartamento cujas paredes estavam cobertas pelos quadros do pai.
Depois dos estudos alistou-se no exército, onde se encontrava quando começou a I Guerra Mundial. Em 1915 foi atingido por uma bala no fémur, acidente que o deixaria a coxear para toda a vida. Convalescendo em Paris, passava o tempo em cinemas, chegando a ver uma média de vinte e cinco filmes por semana. Em 1916 voltou para a Guerra, servindo na aviação, onde o defeito na perna não o prejudicava. Fez parte de uma esquadrilha de reconhecimento, onde aprendeu Fotografia. Em 1924 decidiu enveredar pela carreira cinematográfica. Incompreendidos e subestimados no seu tempo, muitos dos seus filmes são hoje considerados entre as obras máximas do cinema. Realizou nove filmes mudos e 27 falados. Chegou a vender quadros, que herdara do pai, para financiar os seus filmes.
As suas maiores obras foram “A grande ilusão” (1937), um relato sensível sobre as condições de vida dos prisioneiros franceses e dos seus captores alemães durante a I Guerra Mundial, e “A regra do jogo” (1939).
Os filmes de Jean Renoir, a maioria pertencente à “escola do realismo”, marcaram profundamente o cinema francês entre 1930 e 1950, tendo aberto a porta à “Nouvelle vague”.
Em 1975, Jean Renoir recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood um Oscar especial pelo conjunto de sua obra. Em 1976 foi condecorado pelo Ministério da Cultura Francês, recebendo igualmente a Legião de Honra no ano seguinte.
Se bem que nunca tenha sido membro do Partido Comunista Francês, colaborou em vários jornais de esquerda e parte da sua obra (anos 1930) foi influenciada pela sua esposa de então - Marguerite, filha de militantes comunistas e que fazia a montagem dos seus filmes.
Em 1940 obteve um visto de trabalho e partiu para os Estados Unidos, vindo a Lisboa apanhar o barco para aquele destino. Por curiosidade diga-se que, durante a viagem, conheceu o célebre aviador Antoine de Saint-Exupéry.
Chegado a Hollywood em 1941, assinou um contrato com a Fox. Fez seis filmes nos EUA.
Voltou à Europa em 1952, realizando películas com actores de grande renome, como Jean Gabin, Françoise Arnoul, Ingrid Bergman, Jean Marais, etc.
A partir de 1959 dedicou-se à televisão, consagrando-se igualmente à escrita. Publicou um livro sobre o pai (1962), a sua autobiografia (1974), um ensaio, algumas peças de teatro e vários romances.
Criado entre as artes, cresceu envolvido pela sensibilidade artística, num apartamento cujas paredes estavam cobertas pelos quadros do pai.
Depois dos estudos alistou-se no exército, onde se encontrava quando começou a I Guerra Mundial. Em 1915 foi atingido por uma bala no fémur, acidente que o deixaria a coxear para toda a vida. Convalescendo em Paris, passava o tempo em cinemas, chegando a ver uma média de vinte e cinco filmes por semana. Em 1916 voltou para a Guerra, servindo na aviação, onde o defeito na perna não o prejudicava. Fez parte de uma esquadrilha de reconhecimento, onde aprendeu Fotografia. Em 1924 decidiu enveredar pela carreira cinematográfica. Incompreendidos e subestimados no seu tempo, muitos dos seus filmes são hoje considerados entre as obras máximas do cinema. Realizou nove filmes mudos e 27 falados. Chegou a vender quadros, que herdara do pai, para financiar os seus filmes.
As suas maiores obras foram “A grande ilusão” (1937), um relato sensível sobre as condições de vida dos prisioneiros franceses e dos seus captores alemães durante a I Guerra Mundial, e “A regra do jogo” (1939).
Os filmes de Jean Renoir, a maioria pertencente à “escola do realismo”, marcaram profundamente o cinema francês entre 1930 e 1950, tendo aberto a porta à “Nouvelle vague”.
Em 1975, Jean Renoir recebeu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood um Oscar especial pelo conjunto de sua obra. Em 1976 foi condecorado pelo Ministério da Cultura Francês, recebendo igualmente a Legião de Honra no ano seguinte.
Se bem que nunca tenha sido membro do Partido Comunista Francês, colaborou em vários jornais de esquerda e parte da sua obra (anos 1930) foi influenciada pela sua esposa de então - Marguerite, filha de militantes comunistas e que fazia a montagem dos seus filmes.
Em 1940 obteve um visto de trabalho e partiu para os Estados Unidos, vindo a Lisboa apanhar o barco para aquele destino. Por curiosidade diga-se que, durante a viagem, conheceu o célebre aviador Antoine de Saint-Exupéry.
Chegado a Hollywood em 1941, assinou um contrato com a Fox. Fez seis filmes nos EUA.
Voltou à Europa em 1952, realizando películas com actores de grande renome, como Jean Gabin, Françoise Arnoul, Ingrid Bergman, Jean Marais, etc.
A partir de 1959 dedicou-se à televisão, consagrando-se igualmente à escrita. Publicou um livro sobre o pai (1962), a sua autobiografia (1974), um ensaio, algumas peças de teatro e vários romances.
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