EFEMÉRIDE - Mário
Alberto Campos de Morais Prata, escritor
brasileiro, nasceu em Uberaba no dia 11 de Fevereiro de 1946.
Conquistou reconhecimento como romancista, autor de telenovelas e de peças de teatro, sendo os seus maiores sucessos a novela “Estúpido Cupido” (1976), as peças de teatro “Fábrica de Chocolate” (1979) e “Besame Mucho” (1982) e os livros “Schifaizfavoire - Dicionário de Português” (1994), “Diário de um Magro” (1997), “Minhas Mulheres e Meus Homens” (1998) e “Purgatório” (2007).
Mário Prata foi criado na cidade paulista de Lins desde pequeno. Com catorze anos de idade, já escrevia «numa velha Remington, no laboratório de meu pai, crónicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus». Com esta idade, começou também a escrever em “A Gazeta de Lins”, assinando uma coluna social sob o pseudónimo Franco Abbiazzi. Produzia igualmente reportagens e artigos.
Foi sempre um leitor voraz, principalmente das revistas mais populares da época, como “O Cruzeiro” e “Manchete”, pois estas publicavam textos de grandes cronistas, como Millôr Fernandes, Rubem Braga, Fernando Sabino, Stanislaw Ponte Preta, Paulo Mendes Campos e Nelson Rodrigues. Daí a forte influência que os citados escritores tiveram no seu estilo.
A sua primeira peça de teatro, “O Cordão Umbilical”, estreou em 1970 com direcção de José Rubens Siqueira, recebendo críticas positivas.
Mário deixou a Faculdade de Economia na Universidade de São Paulo e demitiu-se do emprego que tinha na época, no Banco do Brasil, para se dedicar exclusivamente à carreira literária. As peças que surgiram, ainda na década de 1970, foram “E se a gente ganhar a guerra?” (1971) e “Fábrica de Chocolate” (1979). Fez vários guiões de cinema, ganhando dois Kikito no Festival de Gramado, o mais importante do Brasil.
Com textos irreverentes, cómicos e inteligentes, Prata tornou-se um autor versátil - escreveu novelas, guiões para cinema, livros para adultos e infanto-juvenis, além de peças teatrais e mais de três mil crónicas em jornais e revistas (“O Pasquim”, “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo”, “Istoé”, “Época” e “Última Hora”.
Na televisão, a sua estreia foi com a telenovela “Estúpido Cupido” (1976/77), o seu maior sucesso na TV e também a última novela a preto e branco da televisão brasileira. Na Rede Globo, ainda fez mini-séries e casos especiais. Na extinta Rede Manchete, fez a novela “Helena” (1987), uma das suas favoritas. Outros trabalhos conhecidos das décadas de 1980 e 1990 foram a premiada peça de teatro “Besame Mucho”, de 1982 (o seu maior sucesso nos palcos), que foi adaptada ao cinema e ganhou o Kikito de Melhor Guião no Festival de Gramado, em 1987, e os livros “O Diário de um Magro” (1997) e “Minhas Mulheres e Meus Homens” (1999). Em 2000, o livro “Os Anjos de Badaró” foi feito totalmente on-line, um capítulo por dia, com colaborações e sugestões de internautas. Foi a primeira experiência no mundo, chamando a atenção de vários jornais europeus.
Mário Prata escreveu três livros infanto-juvenis e dezasseis livros para adultos, ao longo da carreira. Nove deles estiveram nas listas dos Dez Mais Vendidos, chegando a liderá-las seis vezes. Já recebeu, no total, 18 prémios nacionais e estrangeiros.
Em 2008, apresentou aos leitores o detective fictício Ugo Fioravanti Neto, que se estreou na aventura policial “Sete de Paus”. O personagem voltou em 2010, desta vez nas páginas do livro “Os Viúvos”. Morador de Florianópolis há mais de dez anos, foi na Ilha da Magia que ele se inspirou para criar o detective Fioravanti, mesclando tramas que exploram a geografia da cidade, as praias e os costumes dos manezinhos, como são conhecidos aqueles que nasceram na capital catarinense.
Mário Prata tem três filhos com a escritora Marta Góes e outo com a escritora e contadora de histórias Regina Machado. Tem três netos.
Conquistou reconhecimento como romancista, autor de telenovelas e de peças de teatro, sendo os seus maiores sucessos a novela “Estúpido Cupido” (1976), as peças de teatro “Fábrica de Chocolate” (1979) e “Besame Mucho” (1982) e os livros “Schifaizfavoire - Dicionário de Português” (1994), “Diário de um Magro” (1997), “Minhas Mulheres e Meus Homens” (1998) e “Purgatório” (2007).
Mário Prata foi criado na cidade paulista de Lins desde pequeno. Com catorze anos de idade, já escrevia «numa velha Remington, no laboratório de meu pai, crónicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus». Com esta idade, começou também a escrever em “A Gazeta de Lins”, assinando uma coluna social sob o pseudónimo Franco Abbiazzi. Produzia igualmente reportagens e artigos.
Foi sempre um leitor voraz, principalmente das revistas mais populares da época, como “O Cruzeiro” e “Manchete”, pois estas publicavam textos de grandes cronistas, como Millôr Fernandes, Rubem Braga, Fernando Sabino, Stanislaw Ponte Preta, Paulo Mendes Campos e Nelson Rodrigues. Daí a forte influência que os citados escritores tiveram no seu estilo.
A sua primeira peça de teatro, “O Cordão Umbilical”, estreou em 1970 com direcção de José Rubens Siqueira, recebendo críticas positivas.
Mário deixou a Faculdade de Economia na Universidade de São Paulo e demitiu-se do emprego que tinha na época, no Banco do Brasil, para se dedicar exclusivamente à carreira literária. As peças que surgiram, ainda na década de 1970, foram “E se a gente ganhar a guerra?” (1971) e “Fábrica de Chocolate” (1979). Fez vários guiões de cinema, ganhando dois Kikito no Festival de Gramado, o mais importante do Brasil.
Com textos irreverentes, cómicos e inteligentes, Prata tornou-se um autor versátil - escreveu novelas, guiões para cinema, livros para adultos e infanto-juvenis, além de peças teatrais e mais de três mil crónicas em jornais e revistas (“O Pasquim”, “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo”, “Istoé”, “Época” e “Última Hora”.
Na televisão, a sua estreia foi com a telenovela “Estúpido Cupido” (1976/77), o seu maior sucesso na TV e também a última novela a preto e branco da televisão brasileira. Na Rede Globo, ainda fez mini-séries e casos especiais. Na extinta Rede Manchete, fez a novela “Helena” (1987), uma das suas favoritas. Outros trabalhos conhecidos das décadas de 1980 e 1990 foram a premiada peça de teatro “Besame Mucho”, de 1982 (o seu maior sucesso nos palcos), que foi adaptada ao cinema e ganhou o Kikito de Melhor Guião no Festival de Gramado, em 1987, e os livros “O Diário de um Magro” (1997) e “Minhas Mulheres e Meus Homens” (1999). Em 2000, o livro “Os Anjos de Badaró” foi feito totalmente on-line, um capítulo por dia, com colaborações e sugestões de internautas. Foi a primeira experiência no mundo, chamando a atenção de vários jornais europeus.
Mário Prata escreveu três livros infanto-juvenis e dezasseis livros para adultos, ao longo da carreira. Nove deles estiveram nas listas dos Dez Mais Vendidos, chegando a liderá-las seis vezes. Já recebeu, no total, 18 prémios nacionais e estrangeiros.
Em 2008, apresentou aos leitores o detective fictício Ugo Fioravanti Neto, que se estreou na aventura policial “Sete de Paus”. O personagem voltou em 2010, desta vez nas páginas do livro “Os Viúvos”. Morador de Florianópolis há mais de dez anos, foi na Ilha da Magia que ele se inspirou para criar o detective Fioravanti, mesclando tramas que exploram a geografia da cidade, as praias e os costumes dos manezinhos, como são conhecidos aqueles que nasceram na capital catarinense.
Mário Prata tem três filhos com a escritora Marta Góes e outo com a escritora e contadora de histórias Regina Machado. Tem três netos.
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