EFEMÉRIDE - Jaan Kross,
escritor estoniano, nasceu em Tallinn no dia 19 de Fevereiro de 1920.
Morreu na mesma cidade em 27 de Dezembro de 2007.
Estudou na Jakob Westholm Grammar School e frequentou a Universidade de Tartu, graduando-se na Faculdade de Direito. Foi conferencista na mesma faculdade até 1946 e, em 1998, foi professor de Artes Liberais.
Em 1940, quando Kross tinha 20 anos, a União Soviética anexou os três países bálticos: Estónia, Letónia e Lituânia. No ano seguinte, os nazis alemães invadiram o país.
Kross foi preso em 1944 pelos alemães, durante seis meses, por suspeita de “nacionalismo”, ou seja, por promover a independência da Estónia. Em seguida, quando a Estónia se tornou de novo parte da União Soviética, foi preso e, mais tarde, deportado para o Gulag de Vorkuta. Passou um total de seis anos a trabalhar nas minas em torno do Gulag e, em seguida, quase dois anos a fazer trabalhos mais fáceis, mas ainda na qualidade de deportado. Regressou à Estónia, em 1954, tornando-se escritor profissional.
Inicialmente, Kross escreveu poesia, aludindo a uma série de fenómenos contemporâneos, sob o pretexto de escrever sobre figuras históricas. Passou depois a escrever prosa, um género que viria a tornar-se o seu preferido.
Kross é, de longe, o escritor estoniano mais traduzido e internacionalmente mais conhecido. Ele foi indicado várias vezes para o Prémio Nobel de Literatura, foi nomeado Escritor do Povo pela Estónia em 1985 e recebeu o Prémio de Estado da República Socialista Soviética da Estónia (1977). Recebeu igualmente vários doutoramentos honoríficos e condecorações nacionais e internacionais, incluindo a mais alta ordem da Estónia e uma das maiores ordens alemãs. Em 1990, venceu o Prémio de Ouro concedido pela Amnistia Internacional.
As suas obras foram traduzidas em 23 idiomas, mas principalmente para finlandês, sueco, russo e alemão.
Os romances e novelas de Kross são quase todos históricos. A maioria das suas obras passa-se na Estónia. “The Czar’s Madman” (1978) é considerado o seu melhor romance, sendo também o mais traduzido.
Faleceu aos 87 anos, deixando viúva e quatro filhos. Foi sepultado no cemitério Rahumäe em Tallinn.
Estudou na Jakob Westholm Grammar School e frequentou a Universidade de Tartu, graduando-se na Faculdade de Direito. Foi conferencista na mesma faculdade até 1946 e, em 1998, foi professor de Artes Liberais.
Em 1940, quando Kross tinha 20 anos, a União Soviética anexou os três países bálticos: Estónia, Letónia e Lituânia. No ano seguinte, os nazis alemães invadiram o país.
Kross foi preso em 1944 pelos alemães, durante seis meses, por suspeita de “nacionalismo”, ou seja, por promover a independência da Estónia. Em seguida, quando a Estónia se tornou de novo parte da União Soviética, foi preso e, mais tarde, deportado para o Gulag de Vorkuta. Passou um total de seis anos a trabalhar nas minas em torno do Gulag e, em seguida, quase dois anos a fazer trabalhos mais fáceis, mas ainda na qualidade de deportado. Regressou à Estónia, em 1954, tornando-se escritor profissional.
Inicialmente, Kross escreveu poesia, aludindo a uma série de fenómenos contemporâneos, sob o pretexto de escrever sobre figuras históricas. Passou depois a escrever prosa, um género que viria a tornar-se o seu preferido.
Kross é, de longe, o escritor estoniano mais traduzido e internacionalmente mais conhecido. Ele foi indicado várias vezes para o Prémio Nobel de Literatura, foi nomeado Escritor do Povo pela Estónia em 1985 e recebeu o Prémio de Estado da República Socialista Soviética da Estónia (1977). Recebeu igualmente vários doutoramentos honoríficos e condecorações nacionais e internacionais, incluindo a mais alta ordem da Estónia e uma das maiores ordens alemãs. Em 1990, venceu o Prémio de Ouro concedido pela Amnistia Internacional.
As suas obras foram traduzidas em 23 idiomas, mas principalmente para finlandês, sueco, russo e alemão.
Os romances e novelas de Kross são quase todos históricos. A maioria das suas obras passa-se na Estónia. “The Czar’s Madman” (1978) é considerado o seu melhor romance, sendo também o mais traduzido.
Faleceu aos 87 anos, deixando viúva e quatro filhos. Foi sepultado no cemitério Rahumäe em Tallinn.
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