EFEMÉRIDE - Claude Miller,
realizador de cinema francês, nasceu em Paris no dia 20 de Fevereiro de 1942.
Morreu na mesma cidade em 4 de Abril
de 2012.
Estudou nos liceus Turgot e Voltaire. Licenciou-se no IDHEC (Institut des hautes études cinématographiques), onde fora admitido em 1961.
Começou a trabalhar, como assistente de realização, em três filmes (1965/1966 e 1967). Foi depois director de produção de François Truffaut e realizou as suas primeiras curtas-metragens.
Em 1976, realizou a primeira longa-metragem, “La Meilleure Façon de marcher”. Numa entrevista, o realizador explicou que este filme nascera da sua cólera contra a intolerância racista e sexual.
Realizou seguidamente “Dites-lui que je l'aime”, baseado no romance de Patricia Highsmith, “Este mal estranho”. Este filme mão teve o sucesso do anterior, pelo que Claude Miller teve de esperar algum tempo por nova oportunidade. Fez, entretanto, filmes publicitários.
A sua carreira foi relançada em 1980, graças ao produtor Georges Dancigers, que lhe propôs a adaptação de um, romance do escritor britânico John Wainwright, com diálogos de Michel Audiard. Claude rodou “Garde à vue”, com os actores Michel Serrault e Lino Ventura. O filme obteve grande sucesso e teve várias nomeações para os Césars do Cinema. Realizou seguidamente “Mortelle Randonnée” protagonizado por Michel Serrault e Isabelle Adjani.
Proporcionou à actriz Charlotte Gainsbourg os seus primeiros papéis importantes (“Effrontée” em 1985 e “La Petite Voleuse” em 1988).
Miller recebeu o Prémio do Júri do Festival de Cannes pelo filme “La Classe de neige”, adaptação de um romance de Emmanuel Carrère. Em 2003, realizou “La Petite Lili”, adaptação de “La Mouette” de Tchekhov.
O seu último filme, “Thérèse Desqueyroux”, baseado no romance com o mesmo título, de François Mauriac, foi rodado em 2011 e apresentado no Festival de Cannes de 2012. Claude Miller faleceu neste mesmo ano, vítima de cancro, sendo sepultado no cemitério do Père-Lachaise.
Era casado com a produtora Annie Miller, com quem teve um filho que também viria a ser realizador (Nathan Miller).
Estudou nos liceus Turgot e Voltaire. Licenciou-se no IDHEC (Institut des hautes études cinématographiques), onde fora admitido em 1961.
Começou a trabalhar, como assistente de realização, em três filmes (1965/1966 e 1967). Foi depois director de produção de François Truffaut e realizou as suas primeiras curtas-metragens.
Em 1976, realizou a primeira longa-metragem, “La Meilleure Façon de marcher”. Numa entrevista, o realizador explicou que este filme nascera da sua cólera contra a intolerância racista e sexual.
Realizou seguidamente “Dites-lui que je l'aime”, baseado no romance de Patricia Highsmith, “Este mal estranho”. Este filme mão teve o sucesso do anterior, pelo que Claude Miller teve de esperar algum tempo por nova oportunidade. Fez, entretanto, filmes publicitários.
A sua carreira foi relançada em 1980, graças ao produtor Georges Dancigers, que lhe propôs a adaptação de um, romance do escritor britânico John Wainwright, com diálogos de Michel Audiard. Claude rodou “Garde à vue”, com os actores Michel Serrault e Lino Ventura. O filme obteve grande sucesso e teve várias nomeações para os Césars do Cinema. Realizou seguidamente “Mortelle Randonnée” protagonizado por Michel Serrault e Isabelle Adjani.
Proporcionou à actriz Charlotte Gainsbourg os seus primeiros papéis importantes (“Effrontée” em 1985 e “La Petite Voleuse” em 1988).
Miller recebeu o Prémio do Júri do Festival de Cannes pelo filme “La Classe de neige”, adaptação de um romance de Emmanuel Carrère. Em 2003, realizou “La Petite Lili”, adaptação de “La Mouette” de Tchekhov.
O seu último filme, “Thérèse Desqueyroux”, baseado no romance com o mesmo título, de François Mauriac, foi rodado em 2011 e apresentado no Festival de Cannes de 2012. Claude Miller faleceu neste mesmo ano, vítima de cancro, sendo sepultado no cemitério do Père-Lachaise.
Era casado com a produtora Annie Miller, com quem teve um filho que também viria a ser realizador (Nathan Miller).
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