EFEMÉRIDE - João de Sousa
Carvalho, compositor musical e professor português, nasceu em Estremoz no dia
22 de Fevereiro de 1745. Morreu no Alentejo em 1798.
Filho de Paulo de Carvalho e de Ana Maria Angélica, entrou - com 8 anos - para o Colégio dos Santos Reis Magos em Vila Viçosa. Mandado para Nápoles pela Coroa, ingressou no Conservatório di Sant'Onofrio a Capuana, em Nápoles, em Janeiro de 1761. A sua primeira ópera, “La Nitteti”, com libreto de Pietro Metastasio, foi representada em Roma, no Teatro Delle Dame, no Carnaval de 1766. Também a oratória “Isacco figura del Redentore”, que data da mesma época, deve ter sido cantada em Itália.
Regressou a Portugal presumivelmente em 1767, dado que assinou o “Livro das Entradas” da Irmandade de Santa Cecília em Novembro daquele ano. Foi nomeado professor de contraponto pelo menos em 1769 e, mais tarde, talvez em 1773, foi primeiro mestre de capela do Seminário da Patriarcal.
Em 1778, João de Sousa Carvalho sucedeu a David Perez, como professor dos Infantes e compositor da Real Câmara, com o vencimento mensal de 40$000 réis e direito a usar carruagem, passando a controlar todo o aparelho de produção músico-teatral da Corte. Desde esse ano até 1789, com excepção de 1786 e 1788, cantaram-se novas obras suas (com inúmeras repetições) no Palácio da Ajuda, Palácio de Queluz e Palácio da Ribeira, sendo 10 serenatas - género afim da ópera, mas sem a componente cénica - e duas óperas (“Testoride argonauta”, 1780, e “Nettuno ed Egle”, 1785).
Sousa Carvalho é o compositor português mais importante da sua geração e um dos melhores da história de Portugal.
Filho de Paulo de Carvalho e de Ana Maria Angélica, entrou - com 8 anos - para o Colégio dos Santos Reis Magos em Vila Viçosa. Mandado para Nápoles pela Coroa, ingressou no Conservatório di Sant'Onofrio a Capuana, em Nápoles, em Janeiro de 1761. A sua primeira ópera, “La Nitteti”, com libreto de Pietro Metastasio, foi representada em Roma, no Teatro Delle Dame, no Carnaval de 1766. Também a oratória “Isacco figura del Redentore”, que data da mesma época, deve ter sido cantada em Itália.
Regressou a Portugal presumivelmente em 1767, dado que assinou o “Livro das Entradas” da Irmandade de Santa Cecília em Novembro daquele ano. Foi nomeado professor de contraponto pelo menos em 1769 e, mais tarde, talvez em 1773, foi primeiro mestre de capela do Seminário da Patriarcal.
Em 1778, João de Sousa Carvalho sucedeu a David Perez, como professor dos Infantes e compositor da Real Câmara, com o vencimento mensal de 40$000 réis e direito a usar carruagem, passando a controlar todo o aparelho de produção músico-teatral da Corte. Desde esse ano até 1789, com excepção de 1786 e 1788, cantaram-se novas obras suas (com inúmeras repetições) no Palácio da Ajuda, Palácio de Queluz e Palácio da Ribeira, sendo 10 serenatas - género afim da ópera, mas sem a componente cénica - e duas óperas (“Testoride argonauta”, 1780, e “Nettuno ed Egle”, 1785).
Sousa Carvalho é o compositor português mais importante da sua geração e um dos melhores da história de Portugal.
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