EFEMÉRIDE - Maria Cecília
Bonachella, poetisa brasileira, morreu em Piracicaba no dia 7 de Fevereiro de
2007. Nascera em Franca, no interior de São Paulo, em 16 de Outubro de 1940.
Maria Cecília viveu em São Simão até aos onze anos de idade, altura em que a família se mudou para Piracicaba. Foi com os pais que aprendeu a amar a poesia. Os seus poetas favoritos eram Fernando Pessoa (o seu preferido), Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Thiago de Mello e Paulo Bomfim, entre outros.
Tudo ao seu redor era motivo de inspiração. A poesia nascia a qualquer hora, em qualquer lugar, pulsava do coração, de um olhar e até mesmo de uma situação menos boa. «Mamãe dizia o que sentia por intermédio dos seus textos», disse Maria Cecília Bonachella Soares, uma das filhas da poetisa, que também deixou Maria Beatriz e Nelson Luiz Machado Bonachella. «Ela tinha muita fé e demonstrava isso nos seus textos. Neles apareciam questões de segurança, força, vínculo e amor. Eram um pouco do seu auto-retrato».
A primeira poesia de Maria Cecília foi publicada no “JP”, na coluna social do poeta Lino Vitti, em 1958. Dez anos depois, publicou o seu primeiro livro, intitulado “Três Fases”, no qual narrou as três fases de uma mulher. No segundo livro, escrito em 1992, “Era Uma Vez um País”, contou a história do Brasil através de poesias.
Em 1980, começou a assinar - no “Jornal de Piracicaba” - a coluna semanal “Palavras & Versos”, que foi publicada aos sábados, ininterruptamente, durante 27 anos. O objectivo da coluna era lançar novos poetas. «Ler e escrever poesia foi a minha meta. Hoje, o que interessa é fazer com que Piracicaba mostre a poesia que tem», disse em entrevista ao “JP”, publicada no dia 25 de Dezembro de 2005. A poetisa recebia os textos para publicação em casa. Os interessados encaminhavam os seus poemas por e-mail para selecção. A poesia poderia ser rimada, ritmada, metrificada, moderna, até mesmo sonetos à moda antiga. A sua exigência maior era para com a gramática: o português tinha que ser perfeito, caso contrário - o texto não poderia ser publicado.
Maria Cecília foi uma das fundadoras do Clip (Centro Literário de Piracicaba) e foi presidente desta associação de 1994 a 1996. Também fazia parte da União Brasileira de Escritores e da Academia Piracicabana de Letras, desde 1978.
Faleceu aos 66 anos, vitimada por uma paragem cardíaca.
Maria Cecília viveu em São Simão até aos onze anos de idade, altura em que a família se mudou para Piracicaba. Foi com os pais que aprendeu a amar a poesia. Os seus poetas favoritos eram Fernando Pessoa (o seu preferido), Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Thiago de Mello e Paulo Bomfim, entre outros.
Tudo ao seu redor era motivo de inspiração. A poesia nascia a qualquer hora, em qualquer lugar, pulsava do coração, de um olhar e até mesmo de uma situação menos boa. «Mamãe dizia o que sentia por intermédio dos seus textos», disse Maria Cecília Bonachella Soares, uma das filhas da poetisa, que também deixou Maria Beatriz e Nelson Luiz Machado Bonachella. «Ela tinha muita fé e demonstrava isso nos seus textos. Neles apareciam questões de segurança, força, vínculo e amor. Eram um pouco do seu auto-retrato».
A primeira poesia de Maria Cecília foi publicada no “JP”, na coluna social do poeta Lino Vitti, em 1958. Dez anos depois, publicou o seu primeiro livro, intitulado “Três Fases”, no qual narrou as três fases de uma mulher. No segundo livro, escrito em 1992, “Era Uma Vez um País”, contou a história do Brasil através de poesias.
Em 1980, começou a assinar - no “Jornal de Piracicaba” - a coluna semanal “Palavras & Versos”, que foi publicada aos sábados, ininterruptamente, durante 27 anos. O objectivo da coluna era lançar novos poetas. «Ler e escrever poesia foi a minha meta. Hoje, o que interessa é fazer com que Piracicaba mostre a poesia que tem», disse em entrevista ao “JP”, publicada no dia 25 de Dezembro de 2005. A poetisa recebia os textos para publicação em casa. Os interessados encaminhavam os seus poemas por e-mail para selecção. A poesia poderia ser rimada, ritmada, metrificada, moderna, até mesmo sonetos à moda antiga. A sua exigência maior era para com a gramática: o português tinha que ser perfeito, caso contrário - o texto não poderia ser publicado.
Maria Cecília foi uma das fundadoras do Clip (Centro Literário de Piracicaba) e foi presidente desta associação de 1994 a 1996. Também fazia parte da União Brasileira de Escritores e da Academia Piracicabana de Letras, desde 1978.
Faleceu aos 66 anos, vitimada por uma paragem cardíaca.
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