Iniciou a sua carreira no EC
Taubaté, jogando na posição de volante. Em 1952, foi contratado pelo Santos
FC, onde jogou até se aposentar.
Apelidado de «gerente», era o
líder da equipa dentro de campo, recebendo inclusivamente do técnico Lula o
aval para comandar os atletas em campo da maneira que achasse melhor.
Tornaram-se célebres os seus gritos incentivando os jogadores a continuar
marcando golos, mesmo em partidas já decididas. Actuou na equipa durante quinze
anos, entre 1952 e 1967, tendo jogado 733 partidas e marcado 57 golos.
Após a sua despedida como jogador,
trabalhou nas categorias de base do Santos, sendo responsável por
revelar diversos jogadores, entre quais Robinho, Diego e Neymar.
Pela Selecção Brasileira,
jogou a partir de 1956, tendo ajudado na conquista das Copas do Mundo de
1958 e 1962. Em 1958, era inicialmente suplente, porém foi escalado para a
partida contra a Selecção da URSS, permanecendo como titular a partir de
então. Na Copa de 1962, marcou um dos golos na partida final contra a Checoslováquia.
Em 2014, Zito teve um acidente
vascular cerebral, permanecendo internado durante 34 dias. Desde então,
precisou de cuidados diários, com enfermeiros 24 horas por dia ao seu lado. Em
14 de Junho de 2015, veio a falecer, sendo velado em Santos e sepultado em
Roseira, sua cidade natal.
Do seu palmarés, com o Santos,
fazem parte: 9 Campeonatos Paulistas, 4 Campeonatos do Brasil, 2 taças
Libertadores da América, 2 Copas Intercontinentais e 4 Torneios
Rio São Paulo.
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