Depois de frequentar o ensino
secundário em Viseu, mudou-se para Lisboa em 1959. Começou a sonorizar filmes
amadores em película de 9,5 mm, acabando por ingressar no Curso de Cinema
do Centro Universitário de Lisboa.
Iniciou-se como director de
fotografia com a longa metragem de António da Cunha Telles, “O Cerco”
(1970).
Foi bolseiro, em 1977, da Fundação
Calouste Gulbenkian em Paris, onde estagiou com Néstor Almendros.
Acácio de Almeida foi fundador do
Centro Português de Cinema, em 1970, e da cooperativa Grupo Zero,
logo após o 25 de Abril de 1974. Funda também a produtora Inforfilmes,
em 1987.
A sua colaboração com
realizadores internacionais, como Raoul Ruiz e outros, com quem tem trabalhado
com regularidade, deu-lhe reconhecimento internacional. É trabalho seu a
fotografia de “A Cidade Branca” (1983), do realizador suíço Alain
Tanner.
Como director de fotografia, tem
no seu currículo mais de uma centena de títulos portugueses, de realizadores
como João César Monteiro, Ricardo Costa, Jorge Silva Melo, António da Cunha
Telles, Paulo Rocha, Seixas Santos, João Botelho ou Manoel de Oliveira.
Acácio de Almeida recebeu o Prémio
da Imprensa (1972), ou Prémio Bordalo, entregue pela Casa da
Imprensa em 1973, na categoria Cinema, assim como o Prémio de
Fotografia, pelo seu trabalho o filme “O Passado e o Presente” (que
recebeu o Prémio de Longa Metragem) de Manoel de Oliveira. Na ocasião,
também foram distinguidos o sonoplasta Alexandre Gonçalves e as
curtas-metragens “A Chafarica” e “Sophia”.
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