Rosalind recebeu este nome depois
de uma viagem de seus pais no navio S. S. Rosalind. Educada num
convento, ela teve uma grande liberdade para a sua época, podendo tomar as
próprias decisões desde muito jovem. A mãe sempre desejou que ela fosse actriz
e, por isso, estudou na Academia Americana de Arte Dramática.
Rosalind Russell não se
apresentou na Broadway, mas, em 1934, foi convidada para trabalhar para
dois grandes estúdios de Hollywood. O seu primeiro sucesso veio em 1936, com “Mulher
sem Alma”, mas durante algum tempo só era chamada para papéis dramáticos. Porém,
no final da década de 1930, fez duas comédias de muito sucesso: “As
Mulheres” (1939), dirigida por George Cukor, e “Jejum de Amor”
(1940), de Howard Hawks.
Em 1948, juntamente com o seu
marido, fundou a Independent Artists, produtora responsável por grande
parte dos seus filmes. Estreou-se finalmente na Broadway em 1953, com a
peça “Wonderful Town”, ganhando um prémio Tony.
Fez um papel no filme “Férias
de Amor” (1955), de Joshua Logan, estrelado por William Holden e Kim Novak.
Interpretava uma solteirona frustrada que bebia demais e fazia escândalo num
piquenique. Rosalind fez uma personagem que poderia ter-lhe valido um Oscar,
mas ela não concordou em ser nomeada como actriz coadjuvante pelo estúdio (Columbia
Pictures).
Fora nomeada para os Oscars
mais três vezes (1943, 1947 e 1948), tendo conquistado cinco Globos de Ouro.
A actriz foi casada durante 35
anos com o produtor Frederick Brisson, com quem teve o seu único filho, em
1943.
Rosalind Russel faleceu aos 69
anos, após uma longa batalha contra um cancro na mama. Encontra-se sepultada no
Cemitério de Santa Cruz, em Culver City, na Califórnia.
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