Diogo Barbosa Machado refere no
seu curto registo biográfico que ele teria aprendido com Francisco Guerrero,
mas é muito mais provável que tenha recebido a sua formação musical no colégio
da Sé de Évora com o então mestre da claustra Francisco Velez.
Em 12 de Março de 1576, foi nomeado
- pelo duque de Bragança D. João I - mestre de capela do Paço Ducal de Vila
Viçosa, sucedendo a Ginés de Morata. Por volta de 1606, regressa a Évora
para ocupar o cargo de mestre da claustra, deixado vago por Filipe de Magalhães,
mas foi dispensado poucos anos depois, em 1608, sendo substituído por Domingos
Martins.
Entre o final de 1608 e o início
de 1609 regressou ao posto de mestre de capela de Vila Viçosa. Ali trabalhou
até 1616, data em que o seu cargo foi tomado por Roberto Tornar. Regressou
então a Évora, cidade onde faleceu no ano seguinte.
A grande maioria da sua produção musical
foi perdida, sobrevivendo apenas algumas composições na biblioteca do Paço
Ducal de Vila Viçosa. Existiam pelo menos três obras da sua autoria na Real
Biblioteca de Música de D. João IV.
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