EFEMÉRIDE - André Gide, famoso escritor francês, morreu em Paris no dia 19 de Fevereiro de 1951. Nascera na mesma cidade, em 22 de Novembro de 1869.
Escreveu em quase todos os géneros literários, fundou a célebre Editora Gallimard e a não menos conhecida revista literária Nouvelle Revue Française, tendo sido galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1947.
O seu texto mais conhecido será o longo poema “Os alimentos terrestres”, escrito com menos de 30 anos.
Se bem que oriundo de um meio burguês e protestante, toda a vida defendeu outras causas. Sentindo-se atraído pelo comunismo, visitou a URSS, mas desencantou-se com o estalinismo; esteve contra o fascismo, ao lado dos republicanos, na Guerra Civil de Espanha; e tomou partido pelos povos colonizados, sobretudo africanos, assunto que desenvolveu aliás em dois dos seus livros. Este aspecto político da sua obra é no entanto marginal. Nas suas obras de criação e, mais ainda, na sua obra autobiográfica, André Gide procurou conciliar as suas duas personalidades, que se opunham mas a que tinha sido obrigado por uma educação rigorosa e uma moralidade estreita. O seu lado homossexual deixou de se envergonhar, ante a sua faceta protestante, austera e refinada. Entre muitas frases que ele nos legou, escolhemos estas três:
- "É melhor ser odiado pelo que se é, do que ser amado pelo que se não é";
- "A liberdade é difícil de alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil";
- "Tudo já foi dito antes, mas como ninguém escuta, precisamos repetir tudo de novo".
Escreveu em quase todos os géneros literários, fundou a célebre Editora Gallimard e a não menos conhecida revista literária Nouvelle Revue Française, tendo sido galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1947.
O seu texto mais conhecido será o longo poema “Os alimentos terrestres”, escrito com menos de 30 anos.
Se bem que oriundo de um meio burguês e protestante, toda a vida defendeu outras causas. Sentindo-se atraído pelo comunismo, visitou a URSS, mas desencantou-se com o estalinismo; esteve contra o fascismo, ao lado dos republicanos, na Guerra Civil de Espanha; e tomou partido pelos povos colonizados, sobretudo africanos, assunto que desenvolveu aliás em dois dos seus livros. Este aspecto político da sua obra é no entanto marginal. Nas suas obras de criação e, mais ainda, na sua obra autobiográfica, André Gide procurou conciliar as suas duas personalidades, que se opunham mas a que tinha sido obrigado por uma educação rigorosa e uma moralidade estreita. O seu lado homossexual deixou de se envergonhar, ante a sua faceta protestante, austera e refinada. Entre muitas frases que ele nos legou, escolhemos estas três:
- "É melhor ser odiado pelo que se é, do que ser amado pelo que se não é";
- "A liberdade é difícil de alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil";
- "Tudo já foi dito antes, mas como ninguém escuta, precisamos repetir tudo de novo".
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