EFEMÉRIDE – Victor-Marie Hugo, escritor, homem político e intelectual francês, nasceu em Besançon, no dia 26 de Fevereiro de 1802, tendo morrido em Paris, em 22 de Maio de 1885. Sete anos antes, uma congestão cerebral tinha praticamente posto fim à sua carreira. Na noite seguinte à morte de Victor Hugo, numa homenagem que se julga inédita, as prostitutas de Paris trabalharam gratuitamente. O seu caixão ficou exposto durante vários dias, sob o Arco do Triunfo, calculando-se que mais de um milhão de pessoas lhe foi prestar uma última homenagem. Quando o corpo foi transferido para o Panteão, falou-se em mais de três milhões os que aí se deslocaram. É autor de algumas obras conhecidas em todo o mundo, como “Os Miseráveis” e “Notre-Dame de Paris”, sendo considerado o maior escritor romântico de língua francesa e um dos melhores poetas do seu tempo.
Em 1819 e 1820, ganhou os concursos da “Academia dos Jogos Florais”, enveredando depois pela carreira literária. Com menos de vinte anos, publicou a sua primeira recolha de poemas. Escreveu nove romances, o primeiro com 16 anos (“Bug-Jargal”) e o último (“Noventa e Três”) com setenta e dois.
Acedeu à Academia Francesa em 1841 e foi deputado em 1848, tendo dedicado uma parte da sua vida à política. Não era contra os ricos, salvo se eles capitalizassem sem reinvestir, mas sim contra as desigualdades sociais; criticava a violência contra a democracia, mas justificava-a se fosse utilizada contra poderes ilegítimos. Esteve exilado vinte anos no estrangeiro, só voltando a Paris quando da queda do Segundo Império e do começo da Terceira República. Até à sua morte foi um ícone da República e da Literatura.
Em 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal, escreveu: «A pena de morte foi abolida no nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. Felicito-o porque dá o exemplo à Europa. A Europa imitará Portugal». Defendeu igualmente os direitos das mulheres, a abolição do ensino oficial religioso, e a instituição do ensino laico e gratuito. Era um homem avançado em relação ao seu tempo.
Muitas das suas obras foram adoptados ao cinema, à televisão, ao teatro e mesmo à ópera. Só Os Miseráveis conta com quarenta adaptações.
Em 1819 e 1820, ganhou os concursos da “Academia dos Jogos Florais”, enveredando depois pela carreira literária. Com menos de vinte anos, publicou a sua primeira recolha de poemas. Escreveu nove romances, o primeiro com 16 anos (“Bug-Jargal”) e o último (“Noventa e Três”) com setenta e dois.
Acedeu à Academia Francesa em 1841 e foi deputado em 1848, tendo dedicado uma parte da sua vida à política. Não era contra os ricos, salvo se eles capitalizassem sem reinvestir, mas sim contra as desigualdades sociais; criticava a violência contra a democracia, mas justificava-a se fosse utilizada contra poderes ilegítimos. Esteve exilado vinte anos no estrangeiro, só voltando a Paris quando da queda do Segundo Império e do começo da Terceira República. Até à sua morte foi um ícone da República e da Literatura.
Em 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal, escreveu: «A pena de morte foi abolida no nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. Felicito-o porque dá o exemplo à Europa. A Europa imitará Portugal». Defendeu igualmente os direitos das mulheres, a abolição do ensino oficial religioso, e a instituição do ensino laico e gratuito. Era um homem avançado em relação ao seu tempo.
Muitas das suas obras foram adoptados ao cinema, à televisão, ao teatro e mesmo à ópera. Só Os Miseráveis conta com quarenta adaptações.
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