EFEMÉRIDE – D. Carlos I, de seu nome completo Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança, foi assassinado em Lisboa, no dia 1 de Fevereiro de 1908. Nascera, também em Lisboa, em 28 de Setembro de 1863. Subira ao trono em 1889 e foi o penúltimo Rei de Portugal, cognominado “O Diplomata”, em virtude das muitas visitas de Estado que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com visitas a Lisboa dos Reis de Espanha e Inglaterra, do Kaiser da Alemanha e do Presidente de França. Era um apaixonado pela Oceanografia, tendo o seu nome imortalizado num museu do Mónaco.
A sua aclamação como Rei de Portugal, por morte do pai, teve a presença de D. Pedro II, Imperador do Brasil. O seu reinado foi caracterizado por recorrentes crises políticas e a consequente insatisfação popular. Logo no início, viu-se confrontado com o Ultimato britânico de 1890, que intimava Portugal a desocupar os territórios africanos compreendidos entre Angola e Moçambique, num curto espaço de tempo. Caso contrário, seria declarada guerra entre os dois países. Os republicanos aproveitaram a ocasião para responsabilizar a coroa pelos desaires no Ultramar, mas D. Carlos soube inverter a situação e, graças ao seu talento diplomático, conseguiu colocar Portugal no centro da diplomacia europeia da primeira década do século XX. O movimento republicano continuava, no entanto, a ganhar adeptos em todo o país.
Ao regressar de uma estada em Vila Viçosa, D. Carlos e a sua comitiva viajaram de comboio até ao Barreiro e apanharam um barco para o Terreiro do Paço, onde eram esperados por vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. Mal começara a rodar, foi atingida por disparos vindos da multidão, que se juntara para saudar o Rei.
D. Carlos morreu imediatamente. Os autores do atentado, Alfredo Costa e Manuel Buíça, foram abatidos no local por membros da guarda real. Exames balísticos posteriores terão indicado que havia mais atiradores envolvidos no atentado. A Monarquia só duraria até 1910.
D. Carlos foi também um pintor de talento, com preferência por aguarelas de pássaros. Da sua amizade com D. Alberto, Príncipe do Mónaco, nasceu o Aquário Vasco da Gama, que pretendia desempenhar em Portugal um papel semelhante ao Museu Oceanográfico do Mónaco.
A sua aclamação como Rei de Portugal, por morte do pai, teve a presença de D. Pedro II, Imperador do Brasil. O seu reinado foi caracterizado por recorrentes crises políticas e a consequente insatisfação popular. Logo no início, viu-se confrontado com o Ultimato britânico de 1890, que intimava Portugal a desocupar os territórios africanos compreendidos entre Angola e Moçambique, num curto espaço de tempo. Caso contrário, seria declarada guerra entre os dois países. Os republicanos aproveitaram a ocasião para responsabilizar a coroa pelos desaires no Ultramar, mas D. Carlos soube inverter a situação e, graças ao seu talento diplomático, conseguiu colocar Portugal no centro da diplomacia europeia da primeira década do século XX. O movimento republicano continuava, no entanto, a ganhar adeptos em todo o país.
Ao regressar de uma estada em Vila Viçosa, D. Carlos e a sua comitiva viajaram de comboio até ao Barreiro e apanharam um barco para o Terreiro do Paço, onde eram esperados por vários dignitários da corte. Após os cumprimentos, a família real subiu para uma carruagem aberta em direcção ao Palácio das Necessidades. Mal começara a rodar, foi atingida por disparos vindos da multidão, que se juntara para saudar o Rei.
D. Carlos morreu imediatamente. Os autores do atentado, Alfredo Costa e Manuel Buíça, foram abatidos no local por membros da guarda real. Exames balísticos posteriores terão indicado que havia mais atiradores envolvidos no atentado. A Monarquia só duraria até 1910.
D. Carlos foi também um pintor de talento, com preferência por aguarelas de pássaros. Da sua amizade com D. Alberto, Príncipe do Mónaco, nasceu o Aquário Vasco da Gama, que pretendia desempenhar em Portugal um papel semelhante ao Museu Oceanográfico do Mónaco.
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